Robson e Schett esperam grande temporada no tênis feminino
O Australian Open 2023 trouxe uma dinâmica bem diferente daquela que se viu durante grande parte de 2022 no circuito feminino. Iga Swiatek não dominou e perdeu nas oitavas de final diante de Elena Rybakina. A campeã de Roland Garros e US Open na temporada passada mantém-se como inabalável número 1 do Mundo, mas a nova temporada pode trazer bastante mais concorrência, com Aryna Sabalenka agora como número 2 e a própria Rybakina, atual campeã de Wimbledon, se consolidando cada vez mais.
Esta é a opinião de Laura Robson, ex-tenista britânica que assumiu funções de comentarista no Eurosport durante o primeiro Major da temporada. “Os fãs vão adorar o tênis feminino, especialmente se olharmos para os contrastes de estilos entre Iga, Sabalenka, Jabeur… A lista continua. Podemos incluir alguém como Pegula. Adoro ver que todas se levem ao limite e todas pensam que têm uma verdadeira oportunidade. Swiatek tem um desafio completamente diferente em 2023, a defender todos os pontos”, apontou a britânica.
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Barbara Schett, também ex-tenista e agora comentarista, tem uma opinião semelhante. “Está tudo em aberto no circuito feminino. Swiatek dominou a WTA por completo, mas este ano vai ser muito diferente. É claro que a Iga está na frente, mas Sabalenka, Rybakina, Pegula… Vai ser emocionante e vamos ver finais do Grand Slam bem diferentes. O domínio completo de Swiatek pode terminar”, previu.