Ranking descongela em agosto e só volta ao normal em… 2022: saiba tudo aqui
O ranking ATP vai descongelar em agosto, mas só vai voltar completamente ao normal a meio de 2022. Esta é a principal conclusão das novidades apresentadas pela ATP, que anunciou novas medidas de contingência decorrentes da pandemia de Covid-19 e de todas as restrições de viagem que ainda se vão mantendo um pouco por todo o mundo.
A lógica de escolher o melhor resultado em cada torneio vai manter-se inalterada até 9 de agosto deste ano, com Toronto incluído, mas o peso dos eventos jogados entre 4 de março e 5 de agosto vai mudar. Ora, os torneios que não aconteceram em 2020 e agora se vão disputar passam a contar 50% para o ranking dos tenistas, que assim não têm uma queda tão acentuada. Por exemplo, um jogador ficará com 100% dos pontos que somar no Masters 1000 de Madrid em 2021 ou 50% do que fez em 2019, algo que será válido durante as 52 semanas seguintes.
Essa mesma fórmula será aplicada para os eventos que foram recalendarizados em 2020 (Kitzbuhel, Hamburgo, Roma e Roland Garros), sendo que os pontos de 2019 vão cair na totalidade na data em que está previsto atualmente: um ano depois de terem sido disputados. Ou seja, quem não competiu em Roland Garros em 2020, entra sem quaisquer pontos defendidos para a edição de 2021. Por outro lado, quem esteve em Paris em 2020, pode ficar com 50% desses pontos ou somar 100% do que fizer neste ano.
Com estas alterações, e caso não haja mais mudanças, os pontos vão começar a ser deduzidos, tendo em conta as 52 semanas, a 16 de agosto de 2021, em Cincinnati. Isso quer dizer que o ranking tradicional, que contabiliza apenas os resultados das 52 semanas anteriores, só estará acertado a 15 de agosto de 2022. Nessa altura, volta a classificação como sempre a conhecemos sem quaisquer mudanças.
Por outro lado, foi ainda anunciado que os jogadores que estiverem fora de competição durante quatro semanas consecutivas ficam elegíveis para o ranking protegido de Covid-19. Esta é uma medida que visa permitir aos tenistas terem maior flexibilidade a planear o seu calendário sem ter impacto negativo na entrada em determinados torneios. Os jogadores que ficarem elegíveis para esse ranking protegido terão quatro hipóteses de utilizar esse estatuto, excluindo os torneios do Grand Slam e os Jogos Olímpicos. Por outro lado, só podem utilizá-lo para o mesmo número de Masters 1000 que tiverem falhado enquanto estiveram de fora.