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Radwanska, a campeã que não quer saber de rankings
Enquanto via a grande maioria das suas adversárias fazer estremecer o chão, Agnieszka Radwanska fazia questão de se passear no court de pantufas e, sempre fiel ao seu ténis suave mas traiçoeiramente maléfico, a polaca chegou (e manteve-se) onde muitas almejam mas poucas conseguem.
Esta madruga, e depois de um hiato de mais de um ano, que a sacudiu para fora do top-10, a número 13.ª mundial voltou a chamar ao court a boa velha Radwanska para, de falinhas mansas mas com todo o seu querer explanado em cada pancada, se sagrar campeão do Toray Pan Pacific Open, Tóquio, com um triunfo dominador sobre Belinda Bencic por 6-2 e 6-2.
“A Belinda obrigou-me a jogar a 200 por cento e tive a pressão sempre em cima dos ombros”, confessou a polaca. “Sabia que estava a defrontar uma das melhores jogadoras do mundo mas é uma final e só queria vencer, por isso fiz o que foi preciso para vencer cada ponto”, acrescentou.
Jogamos todas para sermos as melhores do mundo e se não somos as primeiras, pelos menos que sejamos top-10″
Este é o segundo título da carreira da jogadora de 26 anos em Tóquio (2011), 15.º da carreira e primeiro desde agosto de 2014, em Montreal, Canada. Mas há mais do que isso:. Radwanska vai deixar o 13.º posto da classificação para voltar a fazer parte do lote das 10 melhores do mundo, estacionando na oitava posição.
“Hã, a sério? Não sabia disso”, confessou durante a entrevista no court. “Bem, jogamos todas para sermos as melhores do mundo e se não somos as primeiras, pelos menos que sejamos top-10”, gracejou a polaca, admitindo estar “muito contente” por voltar ao lugar que lhe pertenceu durante quatro anos (de 2011 a 2014).
“Agora é muito mais equilibrado, há muitas jogadoras jovens a surgir, muitas que merecem estar no top-10, por isso estou muito feliz por conseguir ser número oito neste momento”, rematou Radwanska, que entra também no top-10 da corrida o WTA Finals, que decorre dentro de de um mês em Singapura.
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