This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Quem vai ficar com a fatia maior do bolo?
Novak Djokovic e Roger Federer têm sido os maiores glutões do circuito. Com recurso a uma receita que não esconde segredos, mas cujos ingredientes não estão à mão de semear, sérvio e suíço surgira em 2016 como os jogadores que mais encheram a barriga de títulos nos últimos 13 meses. E se mais troféus não mordiscaram foi porque, no final, apenas um pode vencer.
Em 2015, defrontaram-se em oito(!) ocasiões e não foi preciso avançar muito em 2016 para termos a garantia de que a saga entre os dois continua. Esta quinta-feira, Djokovic e Federer têm encontro marcado pela 45.ª vez nas suas carreiras, nas meias-finais do Open da Austrália, em plena Rod Laver Arena.
Um dos grandes palcos da modalidade, em um dos maiores torneios do mundo, com dois dos melhores jogadores da história. Não seria preciso mais nada para que o apetite fosse aguçado, mas há. Há 22 triunfos para cada lado a exigir um inadiável desempate.
Final antecipada
Não é por acaso que há quem insista em considerar o duelo entre o número um do mundo e 3.º da classificação como uma final antecipada, já que os dois disputaram o derradeiro encontro dos últimos dois Grand Slams: US Open e Wimbledon. O jogador dos Balcãs levou a melhor em ambos os embates, assim como final do ATP World Tour Finals, em novembro, vingando a derrota na fase de grupos do mesmo evento.
Velhos embates
De volta à Austrália, os dois totalizam nove títulos em Melbourne Park, com Djokovic em vantagem, com cinco, e a apenas um de igualar o recorde de Roy Emerson. Sempre que chegou às meias-finais, o sérvio acabou por levar a taça. Já Federer, que garante a sua 12.ª presença no top-4 do Grand Slam inaugural da temporada, procura a sexta final, primeira desde 2010.
2007, 2008 e 2011. Foram estes os anos em que os dois se defrontaram perante o público aussie. O helvético de 34 anos venceu no primeiro duelo, decorrido nos oitavos-de-final, e o tenista de Belgrado vingou nas meias-finais das restantes temporadas, que anteviram os seus dois primeiros Grand Slams da carreira.
Caminho até às “meias”
Até aqui, Federer cedeu apenas um set (Grigor Dimitrov 3R) e foi quebrado apenas cinco vezes, ao passo que Djokovic foi obrigado por Gilles Simon a jogar mais de quatro horas para conseguir vencer em cinco sets. Perdeu oito jogos de serviço até às meias-finais.
Mas há mais para Djokovic. Em caso de vitória, o sérvio de 28 anos fica pela primeira vez na carreira com um confronto direito positivo em relação a todos os jogadores do chamado Big Four. Neste momento, lidera as contas frente a Andy Murray (21-9) e a Rafael Nadal (24-23).
Confronto que deixa água na boca
À fome de vitórias alia-se a vontade de açambarcar títulos, por mais empanturrado que os palmarés estejam. Um querer que ficou provado em cada um dos 44 encontros disputados até então e que está descrito nas palavras que anteveem o duelo do desempate. Resta saber de quem vai ficar com a fatia maior de um bolo que muito tem feito crescer água na boca dos adeptos da modalidade.
Djokovic: “Qualquer ronda parece uma final, pelo facto de nós sermos grandes rivais. Há muita tensão. Jogámos tantas vezes um contra o outro. Há muita coisa em jogo. Espero uma grande batalha. O Roger está a jogar um ténis fantástico desde há dois anos. Jogámos duas finais do Grand Slam no ano passado. Sei o quão bem ele pode jogar, especialmente nas fases avançadas dos grandes torneios”.
“Ele faz com que eu jogue o meu melhor e é do meu melhor que eu vou precisar contra ele. Espero estar preparado para o fazer. Vai ser um grande desafio para os dois. Se o encontro se prolongar, talvez eu tenha uma ligeira vantagem, mas mesmo assim não acho que seja algo no qual eu possa confiar muito”.
Federer: “Sinto-me competitivo. Posso vencer todos os jogadores do circuito. E, em grande parte, é por isso que continuo a jogar. É bom conseguir ser tão consistente nos últimos três Grand Slams como eu fui. Estou a jogar bom ténis, ténis que me diverte. Significaria muito para mim [voltar a vencer um Grand Slam], sem dúvida”.
A lista que não tem fim
O primeiro confronto entre ambos data de 2006, altura em que o suíço dominava o circuito. Federer venceu sete dos nove primeiros encontros, mas depois disso o equilíbrio instalou-se entre os dois.
2006 – Monte Carlo – R64 – Federer, 6-3 2-6 6-3
2006 – Taça Davis – R4 – Federer, 6-3 6-2 6-3
2007 – Australian Open – R16 – Federer, 6-2 7-5 6-3
2007 – Dubai – QF – Federer, 6-3 6-7(6) 6-3
2007 – Canadá – Final – Djokovic, 7-6(2) 2-6 7-6(2)
2007 – US Open – Final – Federer, 7-6(4) 7-6(2) 6-4
2008 – Australian Open – meia-final – Djokovic, 7-5 6-3 7-6(5)
2008 – Monte Carlo – Meia-Final – Federer, 6-3 3-2 des.
2008 – US Open – Meia-Final – Federer, 6-3 5-7 7-5 6-2
2009 – Miami – Meia-Final – Djokovic, 3-6 6-2 6-3
2009 – Roma – Meia-Final – Djokovic, 4-6 6-3 6-3
2009 – Cincinnati – Final – Federer, 6/1 7/5
2009 – US Open – Meia-Final – Federer, 7-6(3) 7-5 7-5
2009 – Basileia – Final – Djokovic, 6-4 4-6 6-2
2010 – Canadá – Meia-Final – Federer, 6-1 3-6 7-5
2010 – US Open – Meia-Final – Djokovic, 5-7 6-1 5-7 6-2 7-5
2010 – Xangai – Meia-Final – Federer, 7-5 6-4
2010 – Basileia – Final – Federer, 6-4 3-6 6-1
2010 – ATP Finals – Meia-Final – Federer, 6-1 6-4
2011 – Australian Open – meia-final – Djokovic, 7-6(3) 7-5 6-4
2011 – Dubai – Final – Djokovic, 6-3 6-3
2011 – Indian Wells – Meia-Final – Djokovic, 6-3 3-6 6-2
2011 – Roland Garros – Meia-Final – Federer, 7-6(5) 6-3 3-6 7-6(5)
2011 – US Open – Meia-Final – Djokovic, 6-7(7) 4-6 6-3 6-2 7-5
2012 – Roma – Meia-Final – Djokovic, 6-2 7-6(4)
2012 – Roland Garros – Meia-Final – Djokovic, 6-4 7-5 6-3
2012 – Wimbledon – Meia-Final – Federer, 6-3 3-6 6-4 6-3
2012 – Cincinnati – Final – Federer, 6-0 7-6(7)
2012 – ATP Finals – Final – Djokovic, 7-6(6) 7-5
2013 – Paris-Bercy – Meia-Final – Djokovic, 4-6 6-3 6-2
2013 – ATP Finals – Fase de Grupos – Djokovic, 6-4 6-7(2) 6-2
2014 – Dubai – Meia-Final – Federer, 3-6 6-3 6-2
2014 – Indian Wells – Final – Djokovic, 3-6 6-3 7-6(3)
2014 – Monte Carlo – Meia-Final – Federer, 7-5 6-2
2014 – Wimbledon – Final – Djokovic, 6-7(7) 6-4 7-6(4) 5-7 6-4
2014 – Xangai – Meia-Final – Federer, 6-4 6-4
2015 – Dubai – Final – Federer, 6-3 7-5
2015 – Indian Wells – Final – Djokovic, 6-3 6-7(5) 6-2
2015 – Roma – Final – Djokovic, 6-4 6-3
2015 – Wimbledon – Final – Djokovic, 7-6(1) 6-7(1) 6-4 6-3
2015 – Cincinnati – Final – Federer, 7-6(1) 6-3
2015 – US Open – Final – Djokovic, 6-4 5-7 6-4 6-4
2015 – ATP Finals – Fase de Grupos – Federer, 7-5 6-2
2015 – ATP Finals – Final – Djokovic, 6-4 6-3
- Categorias:
- Fora de Linhas