Quais as superstições dos melhores do Mundo? Eles contam tudo!

Quais as superstições dos melhores do Mundo? Eles contam tudo!

Por José Morgado - março 20, 2020
kyrgios

O ténis é um desporto de muitas superstições e ainda mais supersticiosos: as linhas que não se pisam, as toalhas brancas, as garrafas de Nadal ou os grips de Gasquet são apenas alguns exemplos, mas o ATP Tour foi saber da boca de alguns dos melhores jogadores do Mundo quais são afinal… as suas. Eles confessaram tudo.

John Isner: “Antes de servir eu bato na bola entre as minhas pernas, mas é uma daquelas coisas que eu não penso de todo. Não é consciente, mas uma questão de ritmo”.

Denis Shapovalov. “Eu passo a bola entre as pernas antes de servir. Dá ao meu corpo uma sensação de rotina e calma.”

Novak Djokovic. “Eu tenho algumas. Medito sempre um pouco sozinho e tenho uma série de técnicas de respiração que gosto de fazer sempre. Isso deixa-me na ‘zona’, a analisar os meus adversários e o meu próprio jogo”.

Stefanos Tsitsipas. “Eu uso sempre o mesmo gel de banho, shampô e amaciador“.

David Goffin. “Se as coisas estiverem a correr-me bem num determinado torneio eu uso sempre o mesmo chuveiro”.

Grigor Dimitrov. “Uso o mesmo chuveiro. E é só isso!”.

Fabio Fognini. “Uso sempre o mesmo chuveiro. Se alguém estiver lá eu espero.”

Roberto Bautista Agut. “Gosto de tomar banho sempre no mesmo chuveiro e uso sempre o mesmo tipo de roupa interior. Nada de louco”.

Nick Kyrgios. “A única coisa que faço é mudar de calçado em court. Entro sempre com um par de Jordans e mudo em court para o meu calçado de ténis”.

Alexander Zverev. “Eu beijo os meus cães. Antes de cada encontro beijo o Júnior e o Lovik e depois sim vou para o campo.”

Jannik Sinner: “Quando estou a servir bato na bola cinco vezes antes do primeiro serviço e quatro vezes antes do segundo”.

Daniil Medvedev. “Gosto sempre de aquecer para um encontro 3h30 antes. Mas não sou obcecado. Se por acaso os transportes se atrasarem não entro em pânico.”

Stan Wawrinka. “Tenho algumas rotinas. Ouço música, falo com o meu treinador. São mais rotinas do que superstições”.

Andrey Rublev. “Cada torneio é diferente. Quando ganhei Moscovo fui todos os dias ao mesmo restaurante pedir exatamente a mesma comida. Em Doha almoçámos toda a semana na mesma mesa e em Adelaide independentemente da hora íamos sempre ao lobby do hotel beber um chá. Varia…”

Karen Khachanov. “Não vou contar! Quero que seja um segredo.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com