O lado íntimo de Roger Federer que provavelmente não conhecia - Bola Amarela Brasil

O lado íntimo de Roger Federer que provavelmente não conhecia

Por admin - maio 8, 2015

Roger Federer: campeão de 17 títulos do Grand Slam. Homem de família. Pai de quatro miúdos. Recordista para o número de semanas como número um do mundo. Acima de tudo: um gentleman. O jogador suíço deu recentemente uma entrevista à revista Haute Living e falou sobre o futuro depois do ténis, as principais rivalidades e ainda sobre o tempo que dedica hoje em dia à família.

Foto: Haute Living

Foto: Haute Living

Esta foi uma sessão fotográfica, mas não foi uma sessão fotográfica qualquer. Federer falou abertamente sobre os mais diversos assuntos que ocupam neste momento a sua vida, tanto a nível do ténis como fora dele. “Talvez um dia vá acordar e saber que quero o fim”, confessou o campeoníssimo sobre a sua carreira. Ora leia:

Roger-Giampaolo-O legado

“Entendo que, assim que abandone o desporto, o ténis siga em frente. Alguém se vai tornar número um do mundo, alguém vai vencer os grandes torneios. Tens a esperança de que as pessoas falem de ti durante algum tempo, mas não há problemas se elas não o fizerem”.

O desportivismo

“O desportivismo dentro do court é muito importante. Espero conseguir educar a próxima geração com o meu comportamento dentro e fora do court. A desilusão faz parte do nosso desporto, e ela vez inúmeras vezes, mas é importante para mim tentar o melhor e ser bom no ténis”

As principais rivalidades e a nova geração

“Queres sempre jogar contra os teus principais rivais no momento em que estás a jogar ao teu melhor nível, mas isso infelizmente nem sempre acontece. Ao longo dos anos sempre gostei mais de defrontar o Djokovic e o Nadal, e antes de disso gostava de defrontar o Andy Roddick e a sua geração de jogadores. Gosto do desafio de defrontar os jogadores das gerações mais novas e também da minha geração”

O primeiro e único confronto contra Pete Sampras (2001)

“Foi a minha primeira vez no Court Central de Wimbledon e o Sampras era o meu ídolo. Ganhei contra ele 7-5 no terceiro e tive alguma sorte porque disputei um grande encontro, ainda que ele não tenha jogado o seu melhor. Ele estava em busca do seu quinto título em Wimbledon , um dia, de repente, estava eu a ganhar cinco de uma vez. Foi um momento decisivo na minha carreira”.

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Foto: Haute Living

As alterações que fez na sua vida nos últimos cinco anos

“Precisava de abrandar as coisas e certificar-me de que à noite me reunia com a minha família, a minha equipa, as pessoas que estavam lá a apoiar-me, em vez dizer “bem, até amanha”. Comecei a celebrar muito mais as minhas amizades e a agradecer às pessoas pelos seus esforços. Mesmo quando perco acho que é importante reunir-me [com a família e amigos]. Adoro ganhar torneios, mas também adoro viajar e jogar perante os meus fãs numa nova cidade”.

Para quando o fim da carreira?

“Talvez um dia vá acordar e saber que quero esse fim. Não me importo de descer nos rankings desde que sinta que me mantenho competitivo contra os jogadores de topo. Assim fica mais simples”.

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Foto: Haute Living

Os planos para quando se retirar

“Espero ficar pela Suíça e envolver-me com o ténis de certa maneira. Adoro o lado empresarial das coisas e sempre gostei de me envolver com os meus parceiros. Tenho mantido ligações próximas com os meus patrocinadores e conheci muitas pessoas interessantes”.