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Presidente da República rendido a Borges e Cabral: «Foram perfeitos»
Marcelo Rebelo de Sousa considerou este domingo que Nuno Borges e Francisco Cabral foram “perfeitos” para se tornarem os primeiros tenistas portugueses a conquistar o título de pares no Estoril Open, um momento que definiu como “muito bonito para Portugal”.
“Eu acho que eles foram perfeitos. Sabe que é difícil ser-se perfeito, mas hoje foram praticamente quase sempre perfeitos. Perfeitos no serviço – uma ou duas vezes não foram -, perfeitos na rede, no fundo do ‘court’, perfeitos entre eles. Quando um andava mais aflito, o outro estava lá. E, portanto, a partir de muito cedo se viu que tinham todas as condições para ganhar. Foi um torneio perfeito e merecem”, declarou o Presidente da República.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o título conquistado hoje pelos jovens nortenhos, que derrotaram o argentino Máximo González e o sueco André Göransson por 6-2 e 6-3 na final, “foi um momento muito bonito para Portugal”.
“Eu pessoalmente tenho um prazer muito grande, porque eu estive nos fundadores deste torneio em 1989“, recordou.
O Presidente da República reconheceu estar “muito” orgulhoso de Borges e Cabral, que receberam um ‘convite’ da organização, “porque arrancaram pela primeira vez num Open como este, partiram do zero”. “Partindo do zero, chegar à vitória, da forma tão clara como chegaram, foram vitórias e vitórias claras, não foi por uma unha negra. Não foi numa terceira partida. É raríssimo acontecer isto. Se continuarem a jogar juntos, podem ter um grande futuro a nível mundial”, estimou, garantindo não se lembrar de “ter visto uma dupla portuguesa tão boa em 60 e tal anos de vida”.
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O chefe de Estado optou por comprar bilhete para o último dia do Estoril Open e sentar-se entre o público nas bancadas do Clube de Ténis do Estoril, em detrimento de ocupar um lugar na ‘tribuna de honra’, correspondendo ao desejoso de Borges e Cabral. “Eu vim responder ao que eles disseram: ‘gostávamos de ver o Presidente a assistir à final, porque era sinal de que estávamos na final, e se fosse no fim ao balneário, era sinal que tínhamos ganho’. Eu vou no fim ao balneário”, explicou.
Ainda antes de visitar Borges e Cabral no balneário, Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar “encontrá-los mais vestidos do que o João Sousa”, com quem se deparou “a sair do duche” quando o vimaranense conquistou o título de singulares do Estoril Open em 2018, revelando que iria transmitir a ambos que “o percurso deles é excecional” e que desejava que continuassem a jogar sempre em pares, “porque podem ir longíssimo, podem ser dos melhores pares do mundo”.
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