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Prémios Bola Amarela 2022: a maior desilusão no circuito WTA
Seguimos a atribuição dos Prémios Bola Amarela 2022, mantendo-nos nos troféus que ninguém quer levar. Depois de elegermos a maior desilusão do circuito ATP, mudamo-nos para o circuito feminino, onde houve várias candidatas claras a levarem esta distinção para casa.
José Morgado – Garbiñe Muguruza: As opções era muitas e variadas, ainda que por razões distintas: Kontaveit, Raducanu, Badosa e Krejcikova são apenas alguns dos exemplos. Mas fico com aquela que foi, para mim, a maior de todas. Garbiñe Muguruza, ex-líder mundial, vencedora das WTA Finals em 2021 e entrada em 2022 no top 3 mundial, falhou em toda a linha esta temporada. Algumas das suas exibições foram mesmo difíceis de acreditar…
Pedro Gonçalo Pinto – Emma Raducanu: Não se pode dizer que tenha sido propriamente uma surpresa o facto de a jovem britânica ter dado um trambolhão, mas havia muita expectativa relativamente ao que poderia fazer com o estatuto de campeã do US Open. A verdade é que Raducanu nunca conseguiu recuperar a magia com que tomou Nova Iorque de assalto. As dúvidas instalaram-se, os problemas físicos sucederam-se e agora tem de fazer o percurso de novo, sem saltar etapas.
Nuno Chaves – Naomi Osaka: Era uma das grandes incógnitas para 2022 mas desiludiu por completo. Aqui e ali, em especial no início do ano, revelou algo que a pudesse devolver à elite mas depois apagou-se por completo. São apenas 14 vitórias para nove derrotas, nenhum título conquistado e termina o ano no 42.º lugar. E agora em 2023? Não sabemos bem mas, neste momento, é uma utopia dizer que Osaka vai voltar ao seu melhor nível…
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