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Prémios Bola Amarela 2022: a maior desilusão no circuito ATP
Já é uma tradição do Bola Amarela: todos os anos, fazemos o balanço de cada temporada com os nomes que consideramos que se destacaram mais, quer pela positiva, quer pela negativa. E este ano… começamos pelo menos bom no que diz respeito ao circuito ATP. Quem foi, afinal de contas, o jogador que mais desiludiu?
José Morgado – Daniil Medvedev: É verdade que fez história ao tornar-se no primeiro número um do Mundo sem integrar o Big Four desde 2004, mas a verdade é que ninguém desiludiu tanto em 2022 como Daniil Medvedev. O russo, que passou 16 semanas de 2022 no topo da classificação ATP, acabou o ano num modesto sétimo posto e nem se pode dizer que o facto de ter sido banido de Wimbledon contribuiu para isso, pois o torneio inglês este ano… não ofereceu pontos. O russo de 26 anos nunca mais foi o mesmo a partir do momento em que perdeu a final do Australian Open, em janeiro, diante de Rafael Nadal, depois de liderar por dois sets a zero…
Pedro Gonçalo Pinto – Jannik Sinner: Não se pode dizer que a época tenha sido má, mas terminar 2022 com uma única final, sendo que a transformou no título do ATP 250 de Umag, é pouco para um tenista de quem se esperava um salto qualitativo para se afirmar de vez no patamar mais alto. Teve várias oportunidades, com quartos-de-final no Australian Open, Wimbledon e US Open, mas faltou-lhe sempre qualquer coisa. É desilusão porque não conseguiu meter-se na luta do top 5, onde parece ter um lugar destinado. E as lesões complicaram tudo…
Nuno Chaves – Daniil Medvedev: Começou o ano como número um e, depois de ter vencido o US Open em 2021, era apontado como um dos grandes candidatos a vencer Grand Slams em 2022. O Australian Open até dava a entender um grande ano mas depois de ter permitido a recuperação épica de Rafael Nadal parece que nunca mais se reencontrou. Venceu apenas em Los Cabos e Viena mas, acima de tudo, revelou um ténis muito distante daquele que apresentou em 2021 e que o levou à liderança. Termina o ano em sétimo e é uma das grandes incógnitas para 2023.
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