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Porto Open 2015: A passagem dos portugueses pelo qualifying
Muito há ainda para jogar no Clube de Ténis do Porto durante a próxima semana, com a discussão do quadro principal do Porto Open a ter início esta terça-feira, mas igualmente inegável é que muito aconteceu já na terra batida do Future nortenho.
A lutar por um lugar na fase principal do Porto Open 2015 portuense estiveram, nos últimos três dias, qualquer coisa como 45 tenistas nacionais. Dessa quase meia centena de jogadores, 23 passaram com sucesso a primeira eliminatória do qualifying, sendo que para a decisiva ronda avançaram oito resistentes.
Contas feitas no derradeiro dia da fase de qualificação, está garantida a presença de nove jogadores nacionais (seis com entrada direta) no quadro principal do evento nortenho, depois de Artur Completo, Gonçalo Falcão e José Ricardo Nunes terem passado com distinção o último desafio da primeira etapa da competição.
E porque a partir de amanhã os protagonistas serão, na sua maioria, outros, hoje é dia de relembrar as proezas dos muitos tenistas portugueses que tomaram de assalto a fase de qualificação da 16.ª edição do Porto Open.
~ Os protagonistas nacionais em discurso direto ~
Felipe Cunha e Silva – Treinamos juntos todos os dias, somos muito amigos fora do campo [sobre Diogo Lourenço], mas dentro do campo estamos ali para ganhar, este não é um torneio qualquer e estamos ali para dar tudo. Há certos momentos em temos de nos agarrar ao jogo com tudo e acabam por sair coisas da boca para fora que não queremos… mas são coisas que ficam no campo.
Diogo Lourenço – Hoje à noite joga o Porto, vamos os dois juntos ver o jogo [sobre Felipe Cunha e Silva], já passou. Este é um dos poucos torneios em terra em Portugal, acho que é o que tem melhor organização. Tenho um carinho especial pelo Porto e gosto muito deste torneio.
Vasco Mensurado – Estava à espera de tentar aplicar o meu jogo, de fazer coisas que tenho estado a treinar e tentar encontrar o ritmo competitivo, que eu não tenho. Acho que foi isso que consegui. É o meu primeiro torneio [desde a paragem por lesão], não posso ter grandes expectativas.
José Ricardo Nunes – Muita gente dizia que eu não era o favorito mas consegui contrariar as previsões mais uma vez. Estive para não vir jogar esta torneio […] mas vim por ser um torneio carismático. Gosto muito de jogar aqui. A cidade é espetacular e o torneio é muito bem organizado.
João Marques – Gostava de passar o qualifying neste torneio, até porque se ganhar amanhã tenho na terceira ronda um adversário com quem perdi em Oliveira de Azeméis na primeira ronda do quadro. Gostava de ter a minha desforra.
Pedro Barosa – É a primeira vez que o jogo. É um torneio com bastante prestígio a nível nacional e está com ótimo nível, tem jogadores muito bem ‘rankiados’ e tem tudo para ser um grande torneio.
Julien Contzen – Para mim, o Porto Open é o melhor Future em Portugal, claramente, em termos de condições para os atletas. Os campos são incríveis, somos tratados muito bem.
José Campos – É o meu torneio preferido de este ano, é a minha zona, é o Porto, e estou com boas expectativas para este torneio.
Afonso Viana – A minha estratégia era só chegar lá e bater na bola. Como não tenho nada a perder, jogo o meu melhor ténis e se perder, perdi. Sinto que muitos jogadores da minha idade não podem ter esta oportunidade, sinto-me um privilegiado.
Artur Completo – É um bom torneio, é pena ter chovido e termos vindo jogar para os cobertos. Eu, pessoalmente, prefiro jogar lá fora. É um clube muito bonito para se jogar lá fora, mas esta é uma boa solução. É um torneio bem organizado e espero que continue.
~ Alguns pontos da fase de qualificação ~
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~As fotos que marcaram a fase prévia da prova portuense ~
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