Pliskova aponta problema do tênis feminino: “Faltam estrelas carismáticas”
Embora não tenha qualquer título do Grand Slam, Karolina Pliskova já foi número 1 do mundo. Certo é que a tcheca não gosta do que vê hoje em dia no WTA Tour, apontando o dedo à organização, que diz não estar a fazer o seu trabalho corretamente.
“A nossa situação não é muito boa, apesar de algumas das melhores do mundo terem muito para oferecer. Não vou avaliar os aspectos tenísticos, mas faltam estrelas carismáticas, personalidades que vão além das quadras e sejam produtos de marketing por si. A WTA não contribui em nada para gerar isso, não promove o nosso esporte nem as rivalidades que podiam acontecer, choques de personalidades, etc”, afirmou.
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Pliskova traça uma comparação muito clara. “Quando Serena e Sharapova competiam, as condições para todas eram muito melhores. Havia mais patrocínios, mais atenção, mais público nas arquibancadas. O interesse era maior. Isto tem de mudar e há um grupo de WhatsApp em que algumas falam e propõem mudanças. Não vou me meter nisso, me dá a sensação de que qualquer mudança do status quo vai demorar muito e requer muita energia. Já não estou no início da minha carreira, isto me ultrapassa”, admite.