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Paolini e o que mudou: “Quando jogava com as melhores, pensava que precisava de um milagre”
Aos 28 anos, Jasmine Paolini está vivendo um 2024 excepcional e não para de melhorar. A italiana vai estrear no top 10 depois de se classificar para as semifinais de Roland Garros, onde enfrentará a jovem russa Mirra Andreeva. Isso a deixa radiante, mesmo que pudesse pensar que tinha algumas limitações inicialmente.
“Não tenho nenhuma arma secreta. Gostaria de ser mais alta, poderia sacar melhor, mas aceito muito bem o meu corpo. Sou baixinha, eu sei, mas tentamos que isso não seja um problema, então procuramos fazer algo diferente para melhorar outros aspectos como o serviço. Claro que gostaria de ser mais alta, mas estou bem”, comentou, descomplexada.
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Paolini foi questionada sobre como está se afirmando em 2024, e a italiana foi mais atrás. “Acho que comecei a jogar melhor e a ser mais consistente a meio de julho do ano passado. Pouco a pouco, fui me sentindo mais convencida de que podia jogar em um nível superior. Foi um processo, não foi algo que mudei de repente. A diferença é que agora entro em quadra e vejo que tenho chances de ganhar qualquer jogo. Antes, quando jogava contra as melhores, pensava que precisava de um milagre. Perdia antes de jogar”, confessou.
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