Paolini e a mudança para a grama: "Ainda hoje não sei bem o que tenho que fazer aqui"

Paolini e a mudança para a grama: “Ainda hoje não sei bem o que tenho que fazer aqui”

Por Pedro Gonçalo Pinto - junho 26, 2024

Jasmine Paolini deixou o mundo boquiaberto em Roland Garros ao surpreender tudo e todos para chegar à final, onde foi a mais recente vítima de Iga Swiatek. Agora chega a hora de mudar para a grama de Wimbledon, algo que é um cenário… assustador para a italiana. Palavra da própria.

“Tento vir aqui com a mente livre, aberta para aprender. Sei que não será o mesmo que em Roland Garros, então não espero nada. A grama é sempre interessante. Às vezes é melhor, outras vezes pior, tem dias em que quero chorar e em outros que desfruto. A sério que me lembro de algumas temporadas em que chorava todos os dias. E nos dias em que não chorava estava igualmente triste. Uma das coisas mais importantes é aceitar que quando chega a esta superfície, as coisas nunca vão ser fáceis”, começou por afirmar.

Leia também:

 

Paolini, agora no sétimo lugar do ranking da WTA, explica tudo o que sente na grama. “Às vezes, pode sentir que é uma tenista realmente ruim quando está jogando na grama. Pode sacar bem, mas também pode levar um winner na resposta. A sensação é que não está jogando bem nenhum ponto, se vê sempre correndo atrás da bola. É frustrante quando isso acontece. Ainda hoje não sei bem o que tenho que fazer aqui”, confessou.

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt