Os dois amores de Rafael Nadal na luta pelo ouro olímpico
O que faria se fosse espanhol e lhe surgisse a oportunidade de jogar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ao lado de Rafael Nadal? Antes que a oportunidade fugisse, a primeira coisa a fazer seria aceitar sem qualquer hesitação. É certo e sabido que o maiorquino vai atacar os Jogos em todas as frentes mas, em pares mistos, vai precisar de uma parceira… que aparentemente ainda não foi escolhida.
As duas principais escolhas são óbvias: Garbine Muguruza ou Carla Suarez Navarro. A primeira é uma jovem em ascensão que vai rumar a 2016 como a terceira melhor jogadora do mundo, mas Suarez Navarro tem uma experiência muito mais alargada e este poderá ser um fator de peso quando chegar a altura de o rei da terra-batida tomar a decisão final.
Este tem sido um tópico muito debatido por todos em Espanha. A notícia que o Bola Amarela publicou no passado dia 23, com declarações de Toni Nadal, confirmam que o seu pupilo vai disputar as três vertentes do evento, mas não menciona qualquer parceira (ou parceiro) para esse fim.
Em entrevista ao “Mundo Deportivo“, Carla Suarez Navarro refletiu sobre uma possível proposta de Nadal e a resposta não poderia ser mais conclusiva: “jogar os Jogos Olímpicos pela terceira vez na carreira e fazer par misto com Rafael Nadal? Para mim seria cumprir um sonho. Se houver possibilidade, não tenho de pensar. É um “sim” claro”.
Já da parte de Muguruza, esse “sim” nunca foi escrito com todas as letras, mas a jovem coqueluche referiu que “no ténis tudo acontece muito depressa” e que, se há dois anos mal se conseguia chegar ao top-100, agora está em pleno top-3 do mundo. “De repente vês as pessoas no topo, depois deixas de as ver e voltas a vê-las”, acrescentou Muguruza, confessando que o seu maior sonho não passa por vencer os Jogos Olímpicos, mas por “ganhar um Grand Slam”.
Quem também já deu o seu parecer foi Conchita Martinez, capitã espanhola da Fed Cup e da Taça Davis. Para Martinez, a escolha da parceira de Nadal recai sobre Garbine Muguruza, ainda que as suas palavras não sejam totalmente convincentes:
“Formariam um grande par porque são dois grandes capeões, mas há mais jogadores que querem jogar e, neste campo, há que ter em conta o ranking e o momento em que chegam…“
A capitã não tem dúvidas de que, no ténis, a Espanha vai sair do Rio de Janeiro com mais do que uma medalha – contrariando o que aconteceu em Londres, onde nenhuma medalha foi conquistada por nuestros hermanos. E você, o que acha? Dê-nos a sua opinião no Twitter: