This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Os desejos (meio) altruístas de Murray para 2017
A vida de Andy Murray segue de vento em popa – e pode ficar ainda melhor com o final do ano a aproximar-se e o posto de número a poder ser assaltado por si –, mas o britânico não nega já ter refletido sobre o que gostaria de ver realizado na próxima temporada.
Quando se trata de pedir, normalmente ninguém é peco e o número dois mundial não é exceção: “Ganhar Roland garros”, confessou o campeão de três Majors em conferência de imprensa esta sexta-feira, não se limitando, porém, a olhar para o seu próprio umbigo. Murray quer “Roger [Federer] e Rafa [Nadal] livre de lesões” na época que se aproxima, contrariando o que foi a presente temporada do suíço e do espanhol.
https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/SHRolexMasters/status/786924829714755584
Ainda no mesmo registo altruísta, e indo de encontro à maioria das opiniões que se fizeram ouvir (excepto à de Novak Djokovic), Murray olha para Nick Kyrgios e para as suas ações pouco ortodoxas de forma tolerante.
“Não sei se as multas são a melhor forma de disciplinar os jovens jogadores. Não sei se isso os vai fazer impedir de repetir [os erros]. Não tenha assim tanta certeza disso. Às vezes, os jogadores precisam também de proteção. Às vezes, ele diz coisas na conferência de imprensa de que se arrepende. Nessas situações, talvez ele precise de ser melhor orientado, estou certo de que iria aprender com isso”, disse Murray aos jornalistas na jornada de ontem.
Kyrgios nunca escondeu a estima que nutre pelo escocês e, pelas palavras do jogador de Dunblane, percebe-se porquê. “Falo com ele sobre todo o tipo de coisas, ténis, basquete, desportos. Ele pode perguntar-me ou falar comigo sobre o que ele quiser. Vou estar sempre disponível”.
O tom complacente do campeão de três Grand Slams mantém-se quando o assunto é o ténis do australiano de 21 anos. “Ele é muito entusiasmante de ver, consegue bater qualquer pancada, é incrivelmente talentoso. Não é fácil ser o centro das atenções tão novo e nem todos lidam bem com isso. Alguns jogadores adoram, outros não conseguem lidar com a pressão”.
- Categorias:
- Não categorizado