O bicampeonato: Guga reconquista Roland Garros, em 2000

O bicampeonato: Guga reconquista Roland Garros, em 2000

Por Marcela Linhares - maio 26, 2023
Gustavo Kuerten Roland Garros 2000
FFT

Em 2000, Gustavo Kuerten disputou Roland Garros como quinto cabeça de chave e conquistou o torneio pela segunda vez na carreira, após ter sido campeão em 1997. Na decisão, Guga venceu Magnus Norman por 3 a 1, com direito a 8 a 6 no tie-break do quarto set.

Na estreia, Guga passou tranquilamente por Andreas Vinciguerra cedendo apenas três games. Na segunda rodada, o brasileiro também não teve dificuldades e venceu o argentino Marcelo Charpentier em sets diretos. Na terceira fase, o brasileiro enfrentou Michael Chang e foi assim que perdeu a primeira parcial no torneio. Seguindo firme, Guga venceu Nicolás Lapentti novamente sem perder sets.

Vitórias duras e históricas

Nas quartas de final, enfrentou novamente Yevgeny Kafelnikov já que teve que passar pelo russo em 1997 na sua campanha quando foi campeão de Roland Garros pela primeira vez. Com cenário parecido, Kafelnikov saiu de set atrás e conseguiu virar o jogo a seu favor para 2 a 1. Vencendo as duas últimas parciais, Guga novamente passou pelo russo e avançou à semi.

Em mais um jogo de cinco sets, batalhou para passar por Juan Carlos Ferrero, atual treinador de Carlos Alcaraz, e garantiu vaga na decisão mais uma vez.

A coroação

Na decisão, Guga anotou 6-2, 6-3, 2-6 e 7-6 para vencer Magnus Norman e se tornar bicampeão do Major parisiense. Menos de um mês antes dessa decisão, Guga e o sueco se enfrentaram pela final do Masters de Roma, mas quem havia levado a melhor no torneio italiano foi Norman – que alcançava assim o segundo título da temporada.

Coroando uma grande temporada em que encerrou com cinco títulos – incluindo a Masters Cup, mais conhecida hoje em dia como o ATP Finals –, Guga encerrou o ano como número 1 do ranking e se tornou o primeiro tenista sul-americano a terminar uma temporada como melhor do mundo.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.