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Nuno Marques: «Viana já começa a ser a nossa segunda casa»
“Foram três dias memoráveis e se não fosse aqui não sei se teríamos energia para darmos a volta”. É rendido ao público nortenho e visivelmente orgulhoso dos seus jogadores que Nuno Marques se despede de Viana do Castelo, com o triunfo no confronto diante da Bielorrússia conquistada e a promoção ao Grupo I assegurada.
“Foram três dias de muito sofrimento, dias intensos e brutais em termos físicos”, disse o selecionador de 45 anos, revelando que, apesar de “um começo surpreendente, o objetivo era um terceiro ponto e estávamos preparados para ganhar hoje”, continuou.
Quanto à subida ao Grupo e às equipas que Portugal pode encontrar pela frente em 2016, Marques diz-se consciente das dificuldades que vão encontar. “Vamos para uma divisão muito forte” mas não esconde que “o objetivo é pensar em subir [ao Grupo Mundial]”.
“Sinto-me muito honrado por cumprirmos os objetivos, já que no ano passado não cumprimos. A subida era claramente o nosso objetivo”, continuou o capitão, que teve tempo ainda para abordar as declarações feitas por Max Mirniy no dia de ontem sobre a seleção nacional precisar de um número dois de nível mais elevado.
“Gostava muito que eles fossem todos top50 ou top30 […] mas mais importante que isso é que somos uma equipa. Temos uma equipa muito forte. […] temos tendência para admirarmos muito pares e o Mirniy, mas tenho cada vez mais admiração pela nossa equipa, pelos nossos jogadores”, rematou sem hesitações o capitão nacional, que não escondeu a vontade de continuar como selecionador, quando confrontado com essa (quase certa possibilidade). “Sim, claro”.
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