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Nuno Borges: «Claro que o objetivo é o quadro principal»
Nuno Borges, número dois português e que esta semana subiu para o 126.º posto do ranking ATP — a sua melhor classificação de sempre –, entrou esta segunda-feira com uma boa vitória na fase de qualificação de Roland Garros, o seu primeiro Grand Slam da carreira no circuito profissional, depois de no Australian Open ter acusado positivo para a covid-19 e se ter visto impedido de competir de forma inglória. No final do encontro… estava contente e falou com o jornal Record.
ANÁLISE AO ENCONTRO
“Foi um encontro de altos e baixos. Entrei mal, quer dizer, o meu adversário até teve mérito nesse inicio de encontro. Ele não me deu nenhum erro forçado nos primeiros pontos e eu fui à procura disso. Condições pesadas até com um pouco de chuva. Não estava fácil. Mas depois consegui subir muito bem, consegui manter-me positivo. Tive altos e baixos mas estive sempre à procura de ganhar, de conseguir fazer o meu jogo e acho que isso acabou por pagar no terceiro set. Estou contente no geral por sair daqui com a vitória e poder estar presente na segunda ronda”.
SEGUNDO SET NÃO CORREU BEM
“Percebi rapidamente no segundo set que não o conseguia agarrar, mas sabia que estava bem mentalmente e fisicamente para disputar o terceiro set, para entrar logo duro. Consegui jogar um pouco melhor e não deixei fugir o marcador. Ajudou-me muito a quebrar o adversário e não o contrário”
MELIGENI NA SEGUNDA RONDA
“Não há encontros fáceis e o Felipe joga muito bem na terra batida. Espero que seja um bom jogo e vou dar o meu melhor para lutar contra o Felipe “
CABEÇA DE SÉRIE DO QUALIFYING LOGO NO PRIMEIRO GRAND SLAM
“Nunca joguei sem ser cabeça-de-série, mas sei que há muitos jogadores que não são mas poderiam ser. Tudo está muito nivelado neste ‘qualifying’ e temos de mostrar todos os dias que merecemos estar aqui. Qualquer hipótese o adversário pode aproveitar e não há duas hipóteses no ténis”.
OBJETIVO: QUADRO PRINCIPAL
“Claro que o objetivo é o quadro principal. Mas neste momento é jogo a jogo. Vai ser um encontro complicado frente ao Felipe e só espero estar à altura da segunda ronda para quem sabe, estar na terceira”.
CONDIÇÕES DIFÍCEIS
“Estamos habituados a isso, mas não é só o tempo, é também as temperaturas que oscilam muito. Algumas vezes está frio, na semana seguinte faz muito calor. A terra batida também nunca é a mesma consoante as condições. Temos que nos adaptar e com a experiência aprendemos a jogar com isso. Frente ao Fabbiano por exemplo, o campo mudou porque choveu um pouco, e depois estava sol”.
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