Nuno Borges após perder final no Algarve: «Tinha ténis para ganhar hoje e saio daqui triste»
Nuno Borges perdeu este domingo no Vale do Lobo Open a sua terceira final consecutiva (já tinha sido finalista no Porto e em Setúbal) depois de vencer as duas primeiras que disputou em 2020 (em Monastir e Sintra) e no final do encontro não escondeu a desilusão.
“Faltou conseguir fazer o meu jogo normal, aquele que fiz nos outros dias, e tratar este encontro como mais um e não uma final. Estou frustrado e neste momento ainda me é difícil perceber o que é que falhou, estou desapontado por não ter conseguido jogar melhor. Foi muito mental. Tinha ténis para ganhar hoje e saio daqui triste por não ter conseguido a vitória”, confessou no final citado pela assessoria do torneio.
Concluído o oitavo e último dia consecutivo de ténis ao mais alto nível na Vale do Lobo Tennis Academy, Pedro Frazão, diretor do torneio, enalteceu o esforço que foi feito para que o torneio se mantivesse no calendário: “Quero destacar sobretudo o grande esforço que a Federação Portuguesa de Ténis fez para não deixar cair esta prova. Como se sabe, estava prevista para outro clube e por causa desta situação da covid-19 teve de ser transferida para Vale do Lobo em cima da hora. Foi uma união de esforços, mas sobretudo da Federação Portuguesa de Ténis. E em boa hora assim o decidiram, porque acabou por ser uma excelente semana para o ténis português, que os jogadores portugueses conseguiram aproveitar muito bem: tivemos o Nuno Borges como finalista em singulares, que ontem já tinha jogado a final de pares com o Francisco Cabral, e o Gastão Elias também jogou as meias-finais de singulares, portanto para o ténis português foi uma semana muito produtiva.”