This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Número 163 ATP joga “como um turista” com raquetes velhas oferecidas por um amigo
Ser número 163 do ranking ATP não é algo que esteja propriamente ao alcance de qualquer um. Mas também não é garantia de nada, como se percebe pelo exemplo dado por Benjamin Hassan, tenista que recentemente foi vice-campeão do Lisboa Belém Open.
Este jogador nascido na Alemanha e que representa o Líbano compartilhou a sua história, desde logo peculiar por só ter querido apostar no tênis bem mais tarde do que o normal. “Perdi o interesse aos 12 anos e aos 22 quis voltar a lutar para ser profissional. Diria que me adaptei muito rápido. Entrei logo no top 500 no primeiro ano. Quando comecei, disse que era por diversão e que se não me sentisse bem, deixaria de competir. Era a minha motivação, precisava que fosse divertido”, começa por dizer ao The National.
Leia também:
- — Monfils passa Djokovic, apanha Nadal e Connors e já só tem Federer à frente em registo brutal
- — Rune quer ‘roubar’ segredos de Djokovic ao seu novo treinador Boris Becker
- — Eis a autêntica revolução no top 10 WTA (e top 20) antes das Finals
Hassan foi aprendendo, mas tem de fazer pela vida, revelando que as condições que tem não são as melhores. “Eu jogava de forma selvagem. Fazia um bom winner depois dez erros muito ruins. Tive de encontrar o equilíbrio entre consistência e quando jogar a bola certa. A melhor maneira de treinar isto é através dos jogos, por isso estou ganhando e jogando tão bem agora. Não tenho patrocínio de roupa, raquetes ou tênis. Só tenho grips. Viajo com duas raquetes velhas que um amigo alemão me deu, é como se fosse um turista”, admitiu.
- Categorias:
- ATP World Tour