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Novak Djokovic: «Sinto falta da competição, mas não até um ponto em que não sei o que mais fazer»
Novak Djokovic tirou uns dias de pausa na sua recuperação da lesão no cotovelo para marcar presença no desfile da Lacoste em Paris, naquele que foi o regresso dos desfiles da marca à cidade francesa depois de vários anos em Nova Iorque. Antes de levantar voo, o sérvio deu uma entrevista ao “SportKlub“ e discutiu aquilo que está neste momento a acontecer na sua vida, como o nascimento do seu segundo filho e o seu atual estado físico.
Sem competir em qualquer torneio desde Wimbledon, Novak Djokovic tem dividido a sua vida entre Monte-Carlo, Sérvia e outros países onde tem comparecido em eventos, como na Grécia e recentemente na França. ‘Pelo caminho’ vai tratando a contusão óssea que terá sofrido no seu ombro, devido ao excesso de competição, e que ainda hoje lhe causa algum transtorno: “estou a tentar manter-me em forma, mas não jogo ténis porque o cotovelo ainda me dói. Tenho trabalhado muito a componente fitness, treino todos os dias”.
Atualmente no sexto posto da hierarquia, o jogador de 30 anos confessa saudades de entrar em court com a casa cheia, mas que os seus compromissos pessoais o têm mantido ocupado o suficiente para fazer desaparecer a ansiedade precipitada de voltar ao circuito
“Sinto falta da competição, mas não até um ponto em que não sei o que mais fazer. Tenho muitas coisas bonitas a acontecer na minha vida atualmente, e a mais bonita de todas é que eu e a Jelena nos tornámos pais há duas semanas pela segunda vez. Estou feliz por ter estes seis meses para organizar a minha vida, dedicar-me às bases do meu jogo e para pensar no meu corpo e na minha vida, não sei durante quantos mais anos”.
Quanto ao futuro, só o tempo o dirá. Djokovic vai voltar a competir em janeiro do próximo ano, na Austrália, diz que “gostaria de jogar durante mais dez anos, mas veremos quanto vou durar enquanto profissional“. Sem “planos fixos nem fim à vista”, a vontade de jogar ainda continua bem viva, bem como o desejo de “eliminar as fronteiras e aperfeiçoar. Acredito que, por muito que já tenha alcançado no ténis, tenho muito mais a fazer e a aperfeiçoar” .
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