This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Novak Djokovic: «Se não tivesse fome de sucesso não estaria aqui sentado»
Os fracos resultados dos últimos meses fizeram com que a capa de super-jogador lhe caísse aos pés, mas Novak Djokovic chega a Indian Wells pronto para defender o título e recuperar a condição de lobo mau do circuito. Ainda de barriga praticamente vazia este ano, o sérvio de 29 anos diz-se sedento de vitórias e sossega os fãs:
“Se não tivesse fome de sucesso neste desporto, eu não estaria aqui sentado a falar com a imprensa e a jogar este torneio”. E o recado continua. “Já alcancei muito na minha carreira, o que me deixa, obviamente, muito contente, e podia sem problemas parar por aqui e dizer, ‘é suficiente’. Mas continuo porque tenho este instinto que me continua a guiar. Vou continuar a jogar desde que ele exista”, sublinhou.
“Sou um dos lobos que se está a chegar à frente. Tenho fome. Mas não sou o único”, alerta o número dois mundial, admitindo que se sente novamente no caminho certo, depois de alguns meses em que sentiu que não estava inteiramente no court.
“Tive de me re-motivar. Sinto-me melhor em termos de jogo e em termos mentais, em relação aos meses anteriores. Sou um jogador diferente do que era na época passada. Sinto-me mais confortável e revigorado. Estou ansioso por competir, sinto-me mais confiante no court”.
Sempre com a certeza presente de que nada acontece por acaso, Djokovic não se arrepende de não ter parado para respirar depois de conquistar o mais almejado troféu da carreira, ainda que o devesse ter feito, assume. “Não me arrependo de nada na vida”.
“Talvez devesse ter tido uma longa paragem depois de Roland Garros, para ter tempo de me recuperar emocionalmente. Isso não aconteceu, eu continuei e não me arrependo, porque acredito que há uma lição a retirar disso. Foi importante para mim, para o meu crescimento como jogador e como pessoa”.
Aquela recanto do quadro de que todos falam
Tem Djokovic, tem Rafael Nadal, tem Roger Federer, tem Juan Martin del Potro, tem Nick Kyrgios e tem Alexander Zverev. Quis a sorte (o azar, para alguns) que a parte inferior do quadro se transformasse numa verdadeira salsada de bons jogadores.
“Nunca vi muitos quadros como este. É surpreendente ver tantos jogadores de qualidade numa só secção do quadro. O Nadal e o Federer estão a tentar reconstruir os seus rankings. Vamos ver o que acontece nestes primeiros dias do torneio, vamos ter fortes batalhas. É um dos quadros mais difíceis que eu já vi”, admitiu o cinco vezes campeão do BNP Paribas Open, consciente de que “todos vão querer fazer boa figura “.
Djokovic defronta Gastão Elias na segunda ronda, caso o número dois nacional vença esta sexta-feira Kyle Edmund. O encontro está agendado para as 20h30 de Portugal Continental.
- Categorias:
- Não categorizado