This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Novak Djokovic admite que o ténis já não é a grande prioridade, mas não tem planos de acabar a carreira
É já nesta segunda-feira que, depois do título no Dubai, Andy Murray vai consolidar a sua posição enquanto número um com a maior vantagem de sempre para Novak Djokovic. O sérvio continua numa fase cujos resultados não são os mais satisfatórios mas, em declarações no talk show sérvio “RTS”, admitiu que continua com a mesma paixão e ambição de jogar ténis, embora as prioridades tenham mudado nos últimos tempos. A razão está, como não podia deixar de ser, no nascimento do seu primeiro filho.
“O ténis era a prioridade número um antes de o Stefan nascer, agora é completamente o oposto”, admitiu o sérvio, “tenho um filho, uma esposa, uma família, e estou extremamente grato com a benção de ser pai. Estou numa fase em que estou a tentar ser o melhor pai, marido e jogador. E desafiante, mas não é impossível. Não consigo estar a 100% em todos os papeis, mesmo que tente”.
Stefan, o primeiro e até agora único filho de Djokovic, nasceu em novembro de 2014 e desde então que tem sido o grande foco do número dois do mundo, alvo de muitas críticas recentemente devido ao seu nível de jogo. “Toda a gente tem direito à sua opinião e eu retenho as críticas positivas, mas não presto atenção a algumas histórias que não fazem qualquer sentido. Sei quem sou, de onde venho, para onde vou e onde estou. Cada um tem direito às suas escolhas e acho que isso deve ser respeitado”, responde Djokovic.
Apesar de o ténis já não estar no topo de prioridades, Djokovic frisa que continua a jogar “com a mesma paixão e amor” como quando pegou na raquete pela primeira vez. “O ténis deixa-me mais forte, dá-me grandes emoções e, enquanto as continuar a sentir, continuarei a jogar”, acrescenta.
Para o resto da carreira que aí vem, Djokovic, atualmente com 29 anos, diz que o topo do ranking ainda é algo que ambiciona, “mas já não é a principal prioridade”.Certo está que o campeão de 12 Grand Slams pretende “melhorar e ter uma carreira longa”, sem planos de retirada em breve. “Tenho muito a conquistar e a provar a mim mesmo e aos outros. Mas, tendo em conta todos os outros aspetos da minha vida, não posso separar a minha vida pessoal da profissional. Isto torna-me completo enquanto pessoa”, concluiu o sérvio.
O próximo torneio de Novak Djokovic é o Masters 1000 de Indian Wells, onde terá o estatuto de segundo cabeça-de-série e campeão em título.
- Categorias:
- Fora de Linhas