Noutro patamar. Djokovic reconcilia-se com Madrid e vence 5.º título de 2016
Esteve sem pisar a terra batida da Caixa Mágica durante dois anos depois de uma derrota traumática na segunda ronda de 2013, mas voltou para fazer o que melhor sabe: ganhar. Novak Djokovic, número um mundial, conquistou este domingo o seu segundo título da carreira em Madrid, quinto título da temporada – depois de Doha, Australian Open, Indian Wells e Miami -, 64.º quarto da carreira e 29.º de categoria Masters 1000, voltando a isolar-se neste último parâmetro estatístico.
Numa final com vários altos e baixos e alguns momentos de grande qualidade, Djokovic derrotou Andy Murray, número dois da classificação ATP, por 6-2, 3-6 e 6-3, em 2h07, aumentando para 23-9 a vantagem no confronto direto diante do escocês, que perdeu a sua segunda final importante frente ao rival sérvio, depois de haver saído derrotado igualmente na final do Australian Open.
Djokovic entrou fortíssimo e fez no primeiro set os seus melhores 30 minutos da temporada de terra batida até ao momento, para fechar facilmente por 6-2, com grandes serviços e winners de todos os lados do court. Quando a final parecia uma mera formalidade semelhantes às que deram troféus a Djokovic este ano em Doha, Indian Wells ou Miami… Andy Murray reagiu. O escocês fez o primeiro break no quarto jogo – entregue com uma dupla falta de Djokovic – e depois agarrou-se à qualidade do seu saque para forçar um terceiro set que levou o público madrileno à loucura.
O terceiro parcial acabou por ser o mais interessante de todos. Djokovic chegou à primeira vantagem de um break, a 2-0, mas deixou-se encostar a 2-2, antes de voltar a subir o nível para se adiantar até ao 5-2 que parecia definitivo. Murray salvou um match point no seu serviço, obrigou Djokovic a sacar para o encontro e aí vivemos o melhor e mais intenso jogo do encontro. Djokovic abriu com três erros, mas saiu de 0-40 e salvou sete pontos de break antes de fechar finalmente o encontro, ao seu terceiro match point.