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Noah: «Não quero na minha seleção jogadores que me enganam»
Yannick Noah, selecionador francês da Taça Davis, viu a sua formação ser eliminada este fim-de-semana nas meias-finais da prova, no terreno da Croácia, numa eliminatória que acabou por ficar marcada pela desistência de última hora de Gael Monfils, que abandonou a comitiva gaulesa em vésperas de tudo começar, forçando o suplente, Richard Gasquet, a entrar em ação. O antigo campeão de Roland Garros fez uma balanço da sua temporada ao leme da seleção e analisou o que está bem e mal na forma como o ténis francês aborda esta competição.
“Nós não temos grandes campeões, mas temos grandes jogadores e tem de haver um comprometimento total de todos para termos alguma chance de ganhar esta prova. Viu-se isso com a Suíça há dois anos. Federer e Wawrinka quiseram ganhar a Davis, lutaram por isso… e ganharam. Nadal queria muito lutar pelo país e ganhar um ouro olímpico… ganhou. Não sei se os meus jogadores pensam da mesma forma”, assumiu Noah, em entrevista ao ‘Le Parisien’, numa clara crítica para dentro do balneário.
Noah elogia alguns jogadores e critica outros. “A nossa equipa é formada por 15 pessoas, entre jogadores, dirigentes, treinadores. Estamos aqui para tentar ser felizes e é claro que uma situação como a do Monfils quebra a harmonia do grupo. Não quero na minha seleção jogadores que me enganam. Mas quando vejo um rapaz como o Richard Gasquet, habitualmente muito tímido, sair da sua concha e mostrar emoção, entendo que estamos no caminho certo”.
Com ou sem Noah, o sonho da França conquistar a Taça Davis fica adiado por mais um ano, até 2017.
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