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Nick Kyrgios: «Deus me ajude se aos 30 anos ainda jogar»
Se a maioria vai para a direita, então é provável que vejamos Nick kyrgios passar em grande velocidade em direção à esquerda. O australiano tem mostrado que ser do contra não é defeito, é feitio e, em entrevista ao The Times, mostrou uma vez mais que é tudo menos um jogador comum.
Numa altura em que o top-10 do circuito masculino é constituído por oito jogadores com 29 anos ou mais (na verdade, Novak Dkokovic completa 29 amanhã), o número 19 mundial faz questão em afirmar com todas as letras que “ténis aos 30, não, por favor”.
“Há zero hipóteses de vermos Nick Kyrgios a jogar aos 30 anos”, começou por garantir o próprio australiano de 21 anos ao jornal inglês. “Não há qualquer hipótese. “Não sei o quanto vai ser longa a minha carreira, mas Deus me ajude se ainda jogar aos 30 anos. Há tantas outras coisas para fazer neste mundo para além de jogar ténis”, confessou descomprometidamente o jogador de Camberra.
“Poucos anos, mas bons e intensos” parece ser o mantra a seguir pelo australiano, porque quando se fala em objetivos, Kyrgios não vacila: “ser número um, não 20, porque isso não é grande coisa“. O australiano faz a sua estreia em Roland Garros diante do italiano Marco Cecchinato.
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