Nalbandian: «No ténis, é mais fácil ser europeu ou americano do que sul-americano»

Nalbandian: «No ténis, é mais fácil ser europeu ou americano do que sul-americano»

Por José Morgado - março 11, 2020
nalbandian

David Nalbandian, antigo top 5 mundial e um dos melhores tenistas da história a nunca ter conseguido ganhar um torneio de Grand Slam, deu uma interessante entrevista ao ‘Líbero’, onde toca em alguns temas interessantes da atualidade.

“Ser tenista não é nada fácil. É uma vida complicada e de rápida saturação, principalmente para quem é sul-americano e vive longe de onde o circuito se movimenta. É muito mais fácil ser europeu ou americano no circuito de ténis. Eles viajam menos e têm mais vantagens face a nós. Para nós, as viagens são todas enormes e ao fim de tantos anos fica muito cansativo”, confessou o argentino.

Nalbandian falou ainda do estilo dos jovens jogadores atuais. “Os tenistas de hoje em dia têm muito mais potência do que no meu tempo, mas menos tática e acima de tudo menos cabeça. É aí, na cabeça, que os melhores jogadores do Mundo ainda fazem a diferença em relação aos miúdos, que têm o ténis e o físico”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com