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Nadal não perdia tanto em terra batida desde os 16 anos
É um facto que a temporada de 2015 não tem sido fácil para Rafael Nadal. O espanhol regressou aos courts após uma segunda metade do último ano complicada – com uma lesão no pulso direito e operação ao apêndice – e as coisas têm teimado a demorar mais tempo a voltar ao normal do que aconteceu após as suas lesões em 2009 e 2012.
E se as derrotas precoces no Australian Open, Indian Wells, Miami e duas semanas não totalmente convincentes na terra batida sul-americana ainda mereceram algum “desconto” por parte dos seus fãs e críticos, a inconsistência exibicional naquele que é o seu habitat natural – a terra batida europeia – está a criar muita apreensão e dúvidas sobre se o espanhol poderá voltar a produzir o nível que faz dele um dos melhores jogadores de sempre e incontestavelmente o melhor que já pisou um court de pó de tijolo.
A derrota clara diante de Andy Murray na final do ATP Masters 1000 de Madrid, no domingo, foi a sua quarta em terra batida esta temporada. A última vez que Rafa havia perdido tantos encontros em terra batida num só ano foi em 2003, com 16 anos, quando somou seis desaires naquela que foi a sua primeira época como profissional no circuito ATP.
Derrotas de Nadal em terra batida, por ano:
2015: 4 (Fognini, Djokovic, Fognini, Murray)
2014: 3 (Ferrer, Almagro, Djokovic)
2013: 2 (Zeballos, Djokovic)
2012: 1 (Verdasco)
2011: 2 (Djokovic, Djokovic)
2010: 0
2009: 2 (Federer, Soderling)
2008: 1 (Ferrero)
2007: 1 (Federer)
2006: 0
2005: 2 (Andreev, Gaudio)
2004: 3 (Mutis, Ferrer, Gaudio)
2003: 8 (Moyá, González, Lapentti, Gaudio, Puerta, Corretja, Coria, Volandri)
Para já, o número anormal de derrotas de Nadal tem como consequência direta a não defesa dos muitos pontos que anualmente tem a defender nesta altura do ano e a natural queda no ranking mundial. Esta segunda-feira, pela primeira vez em 10 anos, o maiorquino está fora do top-5 ATP, no sétimo posto da hierarquia.
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