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Nadal explica a difícil recuperação da lesão do pé esquerdo: a dor nunca desaparece
Rafael Nadal é o campeão do Australian Open e a partir de agora detentor do recorde de títulos do Grand Slam. No entanto, a jornada até chegar ao Olimpo em Melbourne Park não foi nada simples. Há bem pouco tempo, o espanhol estava de muletas e não sabia se ia voltar a jogar, mas agora garante que a paixão pelo ténis está mais forte do que nunca. Ora, como é que se recupera de uma lesão crónica e complica como o Síndrome de Müller-Weiss, que fragilizou o pé esquerdo de Rafa? Nadal explica.
“Depois da operação, não melhorei como esperávamos. Demorou um pouco mais. Depois decidimos mudar algumas coisas para ver se melhorava e aí vi um pouco de luz. Depois de quase dois meses, comecei a treinar um pouco, a mexer-me mais, embora tivesse dias melhores e piores. Com anti-inflamatórios consegui meter-me a treinar. Não me mexia demasiado, mas a sensação da bola era boa. A nível de ténis via-me muito bem mas não podia fazer alguns movimentos ou cargas”, destacou em entrevista ao diário ‘AS’.
Na verdade, a dor está sempre presente na vida de Nadal e isso não mudou mesmo com esta recuperação. “O que tentámos foi que não doesse tanto. Uma dor que me permitisse continuar a jogar, algo que é, no fim de contas, o que fiz durante toda a carreira. Foi um processo mais longo do que o que esperávamos. Cheguei a estar muito coxo, o que faz com que isto tudo seja ainda mais incrível”, garantiu.
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