Nadal desolado com nível que mostrou contra Borges: "É difícil jogar pior do que isso"

Nadal desolado com nível que mostrou contra Borges: “É difícil jogar pior do que isso”

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 21, 2024
Nuno Borges Rafael Nadal
Divulgação/Nordea Open

Rafael Nadal não escondeu a desilusão pelo desfecho no ATP 250 de Bastad, onde foi arrasado por Nuno Borges na final. O ex-número 1 do mundo mostrou-se muito crítico com o nível que apresentou e garantiu que tem que melhorar se quiser ser competitivo.

DESILUDIDO COM O SEU NÍVEL

Tenho muita experiência e sabia que não ia ser fácil. Só me resta aceitar o que vem e continuar trabalhando para melhorar. Joguei muito mal e estou triste por isso, é difícil jogar pior do que isso que fiz hoje. Me senti sem energia, algo que pode ser normal porque estava há muito tempo sem competir durante vários dias consecutivos, além de ter tido jogos longos e intensos. O Nuno mereceu ganhar, jogou muito melhor do que eu.

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SEM ENERGIA

Tentei encontrar soluções, mas o nível esteve muito longe do que devia ter mostrado. É importante para mim que o meu corpo tenha aguentado a exigência da semana, mas física e mentalmente fiquei sem energia para hoje. Pode ter sido uma das razões, mas tenho muitas coisas para analisar. Não posso dizer que estou satisfeito com o meu tênis porque o nível de jogo foi muito longe do que fiz nos treinos. Tenho que perceber o porquê e tentar resolver. Levo daqui a mensagem de que tenho que jogar muito melhor tênis para ser competitivo, não há desculpas.

SEGUEM PARA OS JOGOS OLÍMPICOS

Me entusiasma muito fazer parte da equipe olímpica e representar a Espanha. É o evento mais importante do esporte, espero encontrar a energia necessária e fazer bons treinos. Sei que se jogar bom tênis a nível individual, também o vou fazer em duplas, mas devo analisar o que aconteceu esta semana. Estou convencido de que o Carlos Alcaraz vai estar em grande nível porque chega com confiança. Vamos treinar juntos esta semana.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt