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Nadal deixa em aberto a possibilidade de continuar a carreira para além de 2024
Será que Rafael Nadal vai mesmo voltar para encerrar a carreira em 2024? O adeus será onde? Em que condições ele vai regressar? São todas perguntas às quais o espanhol não fugiu durante uma entrevista à Movistar, embora também sem dar respostas realmente concretas. Mas apenas porque o próprio atleta não as sabe. Ainda assim, Rafa deixou várias pistas importantes para aquilo que se poderá esperar.
2024 É O ÚLTIMO ANO?
Disse que possivelmente ia ser o meu último ano. Possivelmente. E mantenho isso. O que acontece é que não posso confirmar a cem por cento. Nem eu sei. Será o meu último ano? Há muitas possibilidades de que sim porque vejo como está o meu corpo. Mas não sei como vai estar o meu corpo daqui a três ou quatro meses. Estou sempre aberto ao que o futuro pode trazer.
CAMINHO NA PRÓXIMA TEMPORADA
Não sei bem, e pela minha forma de ser, não posso saber. A forma de encarar o ano muda por completo dependendo dos objetivos. Se for o meu último ano, posso dizer que esta é a minha rota. Se não recuperar da lesão, isso também é uma realidade possível. Se me permitir competir, mas não a um nível que me entusiasme a cem por cento, vou competir, sabendo que não tenho hipóteses de nada? Essa seria outra rota. Vou para a quadra sabendo que não posso ganhar nada? Sim, mas talvez não faria o calendário que gostaria. A minha vontade é ter clareza dentro de dois meses, saber onde e como estou, sobretudo em relação à lesão.
ROLAND GARROS COMO ‘GUIA’
O calendário vai mudar em função de se tenho hipóteses de ganhar Roland Garros ou não. Se sentir que tenho alguma possibilidade, sei que não posso jogar todos os torneios que foram importantes para mim, terei de escolher alguns. Se sentir que posso jogar, mas não ganhar Roland Garros, talvez me apeteça fazer um tour de despedida mais a título sentimental. Mas são respostas que não posso dar porque não sei. Não penso onde vou jogar o meu último encontro. Não sei, juro. Quando souber a resposta, vou dizer. Vivo dia a dia com a esperança de poder dizer quando será.
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