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"De nada, Federer!" – Crónica do melhor jogador do universo, Hugo Rosa
Eu acho que dispenso apresentações, mas os administradores deste site fizeram muita questão que eu me apresentasse, por isso, aqui fica: eu sou Hugo Rosa, o melhor jogador de ténis do Universo. Nunca perdi um único encontro e todos os grandes campeões que vocês idolatram, foram orientados, a dada altura, por mim. O tema da crónica desta semana, é o exemplo perfeito que sustenta esta afirmação: a nova esquerda de Roger Federer. Fui eu que lha ensinei e é a mim que me devem o renascer do suíço. #denada
Há coisa de 11 meses, recebi uma chamada do Roger Rabbit (é assim que eu o chamo) a pedir ajuda. Ia estar afastado dos courts por meio ano e queria aproveitar a lesão para elevar o seu jogo. Perspicazmente, disse-lhe: “RoRo, então temos de melhorar a tua esquerda. Aos anos que te digo isso!”. O R-Fed nem hesitou, sabia que eu tinha razão e no dia seguinte já estava no meu centro de treinos em Macau para começar a trabalhar. Estabeleci logo o que seriam as regras para a nossa relação de trabalho e ele, sábio como é, escutou e obedeceu.
– “Só tenho 3 regras” – disse eu – “Se cumprires estas 3 regras, prometo que a tua esquerda vai mudar e vais ganhar o Australian Open.”
– “Eh pah, não sei. Já estou velho para ganhar um Grand Slam e o camandro” – respondeu, de forma abatida, Rochedo Federer.
– “Confia em mim!” – Assegurei.
– “Ok, tu é que mandas, melhor jogador de ténis do Universo Hugo Rosa”.
Confiante que tinha a dedicação total do recordista de Grand Slams, proferi as 3 regras para melhorar a esquerda dele.
1ª Regra – Não falamos do Fight Club!
2ª Regra – Não falamos do FIght Club!
3ª Regra – Vamos entrar dentro de campo para bater a esquerda com peso, tal como fazes com os winners de direita.
Não vou mentir, os primeiros meses foram complicados. Ele só queria falar do Fight Club. Mas já com o Natal a bater à porta, comecei a ver progressos. A esquerda tal como a desenhei começou a tomar forma e o que dantes era um ponto fraco do seu jogo, era hoje uma arma letal. O meu génio permitiria que Roger Federer ganhasse o seu 18º Grand Slam e, antes de partir, o Rocky Balboa Federer disse-me, num abraço emocionado: “Obrigado, Hugo!”. Pois bem meu caro, eu a ti digo-te… “De nada, Roger Federer”.
Antes de terminar, quero só deixar a nota como o treino que dei ao suíço também seria muito útil a muitos jogadores Portugueses. Vendo o João Sousa a jogar no Estoril Open, não consegui deixar de pensar o quanto ele se assemelhava à Marine Le Pen, sempre a fugir da esquerda e só batendo com a direita.
Mas ao menos o João ainda tem algum sucesso internacional, ao contrário do Frederico Gil, que se constasse do Zomato, lhe dava uma estrela à custa do péssimo serviço. Um dia contar-vos-ei a história toda, mas se o Frederico tivesse a mesma humildade que teve o Roger Federer e me pedisse ajuda, se calhar ainda se fazia dele um campeão, mesmo aos 32 anos.
Mas pronto, não vamos concluir com assuntos tristes. Despeço-me com esta fotografia que o Federer me enviou quando ganhou o Australian Open, assinada pelo próprio. Até para a semana:
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