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Muguruza avisa: «Por ganhar Roland Garros não tenho que ganhar Wimbledon»
Com a missão em Roland Garros a ser terminada com total sucesso, Garbine Muguruza começa a apontar agora energias ao torneio de Wimbleodn, o Grand Slam onde no ano passado ficou a um passo da glória, numa altura em que ainda vai mantendo por perto a taça Suzanne Lenglen.
“Acordei às cinco da manhã para me assegurar de que o troféu continuava junto a mim, na mesa-de-cabeceira”, confidenciou a espanhola de 22 anos ao jornal a “Marca”, referindo-se à noite que se seguiu à conquista do seu primeiro Major da carreira. Um momento de glória para o qual a final perdida no All England Club, no ano passado, contribuiu.
“Disse para mim mesma: ‘Garbine, tens de dar tudo no court e ganhar o encontro. Não pode ser como em Wimbledon em que estavas nervosa. Tens de ir tranquila. Se chegaste à final é porque mereces’. Foi isto que eu pensei”, continuou a nova número dois do ranking WTA.
Com a relva londrina à porta, o tempo para assimilar a grande conquista da carreira e fazer a transição de superfícies com características completamente diferentes não é muito, mas Muguruza sabe como é que tem de encarar o novo desafio que se avizinha. Da final da época passada não guarda boas memórias, pela forma como a encarou, mas garante que este ano vai ser diferente.
“No ano passado, preocupei-me com isso [a pressão] e muito mais coisas, foi difícil para mim estar preparada. Desta vez vou tentar esquecer [a final] e começar do zero. Começamos todos na relva, sem qualquer expetativa. No ano passado, eu estava errada em acreditar que por ganhar encontros tinha que continuar a vencê-los sem parar”.
“Como se não fosse possível perder. E, claro, é normal que percamos”, disse Muguruza, deixando o aviso: “tenho que tentar manter este nível de ténis, mas por ganhar Roland Garros não tenho que ganhar Wimbledon”.
Muguruza pisa a relva pela primeira vez esta temporada na próxima segunda-feira, no novíssimo torneio de Maiorca, Espanha. “Tenho muita vontade de apanhar sol. Tenho a sensação que me vou dar muito bem em Maiorca. Vamos jogar num sítio muito bonito e vou poder passear, ir à praia, comer comida espanhola e estar com a minha família”.
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