Mertens: «As rotinas e as viagens podem fazer do ténis algo aborrecido»
A tenista belga Elise Mertens falou com o Behind The Racket e abordou temas como o seu início de carreira e o perigo das rotinas na modalidade:
“O que mais me custou foi dar o salto dos torneios ITF para os eventos WTA. Sempre estive dentro do top ten em juniores e quando comecei a jogar a nível profissional senti que devia começar do zero, a minha sensação era que tinha muito trabalho pela frente para poder competir a esse nível. Tive a sorte da minha mãe me ter acompanhado sempre aos torneios e do meu pai me ter ajudado muito a nível mental.Não foi nada fácil enfrentar novas adversárias, mas a sensação que se tem quando se começa a vencer encontros é inesquecível”, disse.
A belga refere ainda as dificuldades por que passa, mas diz que o ténis é a sua grande paixão:
“É complicado manter a paixão pelo ténis quando viajas continuamente. Estar sempre de um lado para o outro quase semana a semana, sempre com as mesmas rotinas, faz com que o ténis possa ser aborrecido em alguns momentos, mas isto é o que amo e o que sempre quis fazer. Não me imagino a fazer outra coisa que não seja jogar ténis”, salientou, citado pelo Punto de break.