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Meias-finais de luxo em Xangai: Djokovic vs Murray; Nadal vs Tsonga
Novak Djokvic, Rafael Nadal, Andy Murray e…? A resposta mais conveniente para a grande maioria dos adeptos da modalidade seria Roger Federer, mas, com o deslize do suíço na ronda inaugural, as meias-finais do Masters 1000 de Xangai ficam impedidas de reunir o aclamado Big Four. Em contrapartida, ganharam um jogador que está longe de ser desconhecido para os fãs asiáticos: o semifinalista de 2013 Jo-Wilfried Tsonga.
Mas se é verdade que o gaulês, 15.º mundial, surge como o “elemento estranho” no top-4 da prova chinesa, depois de derrotar Kevin Anderson, 10.º ATP, por 7-6(6), 5-7 e 6-3, a verdade é que foi Rafael Nadal, o seu próximo adversário, quem reuniu as principais atenções na jornada de hoje.
O maiorquino arrasou Stanislas Wawrinka em apenas uma hora e três minutos, com os parciais de 6-2 e 6-1, para derrotar um jogador do top-10 pela primeira vez desde maio (Berdych, em Madrid) e dar mais um passo em frente. Esta foi ainda a vitória número 300 em torneios Masters 1000 para o espanhol.
“Estar nas meias-finais é um grande resultado para mim”, disse Nadal. “Não disputei qualquer meia-final em piso rápido durante todo o ano e agora estou a jogar as rondas finais em duas semanas consecutivas. É uma grande melhoria para mim. Em termos de confiança, de nível de jogo, estou melhor. Estou muito contente, porque me estou a esforçar muito”, exaltou o maiorquino.
Ele bem diz que se não fosse tenista seria futebolista 😉
Posted by Bola Amarela on Sexta-feira, 16 de Outubro de 2015
Djokovic vs Murray pela sexta vez este ano
Já se encontraram em seis ocasiões esta temporada, 29 vezes desde que vagueiam pelo circuito ATP, mas Djokovic e Murray não se fartam um do outro. Sem perder há 15 encontros, o número um mundial enfrentou o maior teste dos últimas semanas, mas recusou-se a ceder para Bernard Tomic, impondo-se por 7-6(6) e 6-1, ao passo que o escocês fez do seu encontro com Tomas Berdych uma mera formalidade, vencendo pelos parciais de 6-1 e 6-3.
A última vez que mediram forças, na final do Masters 1000 do Canadá, este ano, foi o número dois mundial quem levou a melhor, mas, no frente a frente, é o sérvio quem vence, por 19-9. Números que Murray sabe serem sinónimo de dificuldades: “estou consciente de que será um encontro extremamente difícil”, admitiu.
“Ele tem jogado muito, muito bem durante todo o ano. Foi importante ter tido um encontro rápido esta noite, porque já é tarde. Vou recuperar, dormir bem e jogar um bom encontro amanhã, mas vai ser, de certeza, um encontro duro”, previu.
Esta é a segunda vez que os dois melhores jogadores da atualidade medem forças em Xangai, depois de terem disputado a final em 2012, com o triunfo a cair para o lado de Djokovic.
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