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McEnroe: «Eu, Connors e Nastase parecíamos pacientes de um manicómio!»
John McEnroe marcou uma era do ténis mundial, não só por ter sido número um do Mundo e ter ganho nove títulos do Grand Slam em singulares, mas também pela sua atitude intempestiva dentro de court. Ora, questionado sobre como compara os bad boys do seu tempo aos de hoje em dia, o norte-americano não teve grandes dúvidas.
“Os miúdos de hoje em dia são terríveis, mas temos de ver cada caso individualmente. Com Djokovic foi um acidente, Shapovalov também foi estúpido. Se bates na bola com essa frustração de certeza que vais arranjar problemas. Zverev é que perdeu mesmo a cabeça, não sei o que estava a pensar quando bateu com a raquete na cadeira do árbitro”, começou por afirmar ao UOL Deporte.
Mas nada se compara com o seu tempo. “Eu, Connors e Nastase parecíamos pacientes de um manicómio! Foi por nossa causa que mudaram e apertaram as regras. Mas isto deixa-me feliz. Não digo que os de hoje em dia não devam ser castigados, mas penso realmente que é melhor mostrar as emoções. Precisamos mais disso, mas que o façam bem”, atirou.
Por outro lado, falou sobre as diferenças de ser jogador… e comentador. “É muito mais fácil comentar do que estar a jogar lá em baixo, mas a recompensa é muito maior quando ganhas Wimbledon ou o US Open. Mas também sofres com a pressão e o stress que colocas em ti mesmo. Deixas-te levar pelo momento e quando percebes pensas ‘por que não desfrutei mais?’. Eu nunca parei para me questionar ‘sou melhor pessoa do que há um ano?’. Nunca fui boa pessoa enquanto jogador. Ter filhos ajudou-me a ser mais paciente porque quando jogava não tinha muita paciência”, revelou.
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