Martina Hingis: "Atualmente, há 20 jogadoras que podem ganhar um Grand Slam"

Após o encontro de exibição frente à croata Iva Majoli, Martina Hingis falou aos meios de comunicação presentes no WTA 125K de Bol, na Croácia, sobre alguns temas da atualidade, relacionados com o circuito feminino. Nomeadamente acerca do equilíbrio cada vez mais acentuado, onde ninguém consegue assumir a supremacia.

“Concordo que 20 jogadoras podem ganhar um Grand Slam hoje em dia. Vimos Ostapenko em Roland Garros. Eu esperava que tivesse sucesso porque foi uma júnior espetacular. Mas, por exemplo, Svitolina também pode ganhar um major”, começa por referir Hingis, que, de seguida, aponta outros nomes.

“Ainda assim, penso que é tempo para a Halep brilhar. E a Serena está sempre aí, mesmo que digam o contrário. Ela é mais nova que eu, pode perfeitamente continuar a ganhar”, refere, antes de abordar as possibilidades das principais jogadoras croatas. “Ana Konjuh é uma jogadora muito talentosa que está a procurar ainda alguma estabilidade. Também estou contente por ver Donna Vekic a jogar melhor. Petra Martic está a surgir também. A Croácia tem uma boa equipa”, analisa Hingis.

Por fim, e numa perspetiva mais pessoal, a suíça fala da sua paixão pelo jogo. “Competir a um alto nível motiva-me, satisfaz-me. E ganhar troféus também, claro”. O reencontro com Majoli também não foi deixado de parte nesta conversa. “O jogo de 1997 foi mais importante, mas estou contente por ter vencido a Iva agora. É bom estar em Bol, é um sítio fantástico”. Recorde-se que Majoli e Hingis protagonizaram a final de Roland Garros em 1997, com a vitória a sorrir à croata, naquela que foi a única derrota da suíça em torneios do Grand Slam nessa temporada.