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Marcelo Ríos desabafa: «O ténis deixou-me na mer…»
Marcelo Ríos, ex-número 1 do mundo, abriu o coração em mais um episódio do podcast ‘Subidos a la red’, de Alex Corretja e Javier Frana, e falou sobre o seu relacionamento conturbado com a imprensa e a forma como a sua relação com o ténis nem sempre foi a melhor…
“Estou muito agradecido por tudo aquilo que o ténis me deu, ajudou-me muito, mas mudaria muitas coisas. Fui número 1 com 21 anos, não tinha nem ideia do que aconteceria a partir daí e de repente todos passaram a conhecer-me. Eu sempre fui difícil para a imprensa e vice-versa, nunca soube tratar-los bem. Se tivesse sido número 1 com 26 ou 27 anos, teria desfrutado mais. Ninguém te ensina a lidar com a fama. Quando disse que se fosse número 1 me retiraria eu estava a falar verdade. Mas se tivesse cumprido essa promessa estaria agora a vencer batatas fritas”, confessou.
Ríos falou ainda da relação… com Pete Sampras. “O ténis deixou-me na merda, destruído. Fiquei mal da cabeça, não que tenha ficado tipo Gaston Gaudio, que inventa histórias, é um mentiroso. Mas fiquei na merda física e mentalmente, tocado. Viajar, os hotéis, treinar, a rotina matou-me. Havia pessoas que não me caíam bem, momentos difíceis com o ATP. Para mim ir a Wimbledon era um sacrifício. Além do mais, o circuito era chato, com o Sampras a dominar era muito chato. Dava-me mal com ele, ainda que tivéssemos o mesmo empresário. Lembro-me de convidá-lo para uma exibição no Chile e ganhei 7-6 no terceiro. Ele ficou chateado e perguntou-me se eu sabia quem ele era…”
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