This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Marat Safin: «Os miúdos estão a ficar demasiado sérios»
Longe de estar velho e acabado, Marat Safin dará por si a dizer “ainda sou do tempo” mais vezes do que teria imaginado. As mudanças vividas no ténis desde que abandonou o circuito, em 2009, a isso o obrigam, como aconteceu este fim-de-semana, durante a cerimónia de admissão ao Hall of Fame, aproveitando para relembrar como era a vida pelo circuito no seu tempo.
A camaradagem à boa velha maneira entre os jogadores, confessa, é o que mais lamenta que tenha terminado. “Sinto falta da geração com quem comecei”, começou por dizer o russo de 36 anos ao site do ATP. “Foi a última geração que saía e passava tempo junta. Era ‘rock and roll’ para toda a gente. Patrick Rafter, Gustavo Kurten, Nicolas Lapentti, Mak Philippoussis… Podíamos ir sair todos juntos à noite e ter encontros no dia seguinte”, recorda o ex-número um.
Comportamentos e modos de estar que não se coadunem com os níveis de exigência que o circuito impõe atualmente e que atinge, inclusive, os mais novos. “Agora, quase que é profissional demais. Os miúdos estão a ficar demasiado sérios”, defendeu o agora deputado do parlamento russo, indicando o jovem Alexander Zverev como a “próxima grande estrela do ténis”.
- Categorias:
- ATP World Tour
- Fora de Linhas