Maldição da Netflix? Aliassime é o único que sobra: «É divertido ver como funcionam as coisas»

Maldição da Netflix? Aliassime é o único que sobra: «É divertido ver como funcionam as coisas»

Por Nuno Chaves - janeiro 21, 2023

Felix Auger-Aliassime está nos oitavos de final do Australian Open numa edição que tem sido marcada por aquilo que muitos já consideram ser a maldição da Netflix. É que de todos os intervenientes da série “Break Point”, o canadiano é o único que ainda está em prova, ainda assim, Aliassime considera ser apenas uma coincidência.

MALDIÇÃO DA NETFLIX?

A minha namorada mostrou-me, não estava a par. Era consciente de que alguns jogadores estavam a perder mas nunca me passou pela cabeça relacionar com o documentário. Pensava que até era divertido. Não sei, não creio que esteja ligado, talvez os jogadores que perderam se vejam ligados mas não creio que o façam. É muito divertido ver como funcionam as coisas.

PRESSÃO NO AUSTRALIAN OPEN

O Australian Open do ano passado já saiu da minha memória, há demasiadas coisas que aconteceram durante todo este tempo. Não tens uma memória muito clara de como te sentiste ou como te afetaram as condições, tenho apenas as memórias mais recentes, os meus últimos encontros ao torneio. É difícil não pensar que estás num Grand Slam, são os mais importantes, os que todos querem ganhar. Tento não colocar mais pressão ou expetativas, prefiro preparar-me como se cada dia fosse uma final. O meu foco não difere por ser um evento diferente.

CONFIANÇA

Sinto que o meu jogo está a melhorar, hoje tive um bom começou, por isso, estou contente com a forma que me senti em court, vi-me a jogar o meu melhor ténis. Depois, claro, chegou a reação do meu adversário, o que é normal. Estou feliz de que, no geral, encontrei um bom nível, será positivo para o que vem.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.