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Mais de 40 encontros terão sido viciados no fim de 2015
O interesse e a curiosidade em torno da polémica sobre alegada viciação de resultados que assolou o universo tenístico no último mês teima em não querer abrandar, e os novos desenvolvimentos sucedem-se quase que diariamente.
Desta feira, é a ABC quem traz mais lenha para a já ateada fogueira, alertando para a possível corrupção de mais de 40 encontros disputados entre setembro e novembro de 2015 (média de mais de três por semana), em torneios realizados na Colômbia, Marrocos, Rússia e Alemanha.
Em causa está uma “lista negra” com mais de 350 nomes de jogadores e jogadoras “não confiáveis”, por, aparentemente, não jogarem para vencer. Vinte deles viram o seu nome ser denunciado às autoridades do ténis em outras ocasiões e 12 dos sinalizados surgiram na primeira grande investigação levada a cabo pela Unidade de Integridade do Ténis (TIU), em 2008.
Afunilando ainda mais a lista de suspeitos, 10 dos 350 jogadores competiram no Open da Austrália nas duas últimas semanas, sendo que dois deles são australianos, com rankings baixos. A grande fatia dos jogadores provém, no entanto, da América do Sul, Ásia e Europa Oriental.
A investigação foi levada a cabo por três respeitados jornalistas desportivos – Linton Besser, Justin Stevens e Joel Tozer – para o programa Four Corners da ABC, durante o qual a equipa de reportagem entregou a lista com o nome dos 350 suspeitos a David Harggety, presidente da Federação Internacional de Ténis (ITF). “Isto é algo que a nossa equipa tem que investigar e estou certo que o estão a fazer”, disse Harggety. Veja o vídeo aqui.
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