Maia Open subirá de categoria em 2023: «É uma necessidade também por causa de Borges»

Maia Open subirá de categoria em 2023: «É uma necessidade também por causa de Borges»

Por José Morgado - dezembro 4, 2022
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Boas notícias para o ténis português: o Maia Open, que nas quatro primeiras edições (a terceira com duas semanas) foi de categoria Challenger 80, subirá a fasquia já em 2023. A garantia foi dada pelos principais responsáveis do torneio em conferência de imprensa, sem esclarecer se a prova será um Challenger 100 ou um Challenger 125 no próximo ano.

No final do torneio, Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, fez o rescaldo à quarta edição do Maia Open: “O balanço é bastante positivo. Há quatro anos que organizamos o torneio em conjunto com a Câmara Municipal da Maia e temos vindo a elevar a qualidade organizativa de ano para ano. Estou muito contente porque o torneio correu muito bem. Obviamente que teria sido ainda melhor se tivéssemos jogadores portugueses na final de singulares, ou um par português como vencedor como tivemos nos dois torneios do ano passado, mas tivemos um brilhante vencedor, ainda com idade de júnior e do qual possivelmente ouviremos falar muito durante o próximo ano. É gratificante para o torneio passarem por aqui tenistas que no futuro serão grandes jogadores mundiais.”

O responsável federativo também anunciou a subida de categoria do Maia Open a partir de 2023. O desejo também era partilhado pelo diretor da prova, João Maio: “Já tinha falado com a Câmara Municipal da Maia sobre este assunto no ano passado, pois era ambição da autarquia subir o torneio de categoria. E é uma necessidade também por causa do Nuno Borges, pois estou convencido de que no próximo ano ele vai fazer uma carreira em torneios ATP e se este Challenger subir de nível pode ajudá-lo, enquanto não subindo não seria um ganho para ele em termos de pontos vir aqui jogar em casa.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt