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Magali de Lattre: «Costumo dizer que tenho o vírus da competição»
Magali de Lattre chegou a figurar no 334.º posto do ranking mundial, em junho de 2011, e, poucos meses depois, colocou um ponto final à sua carreira. Mas o “vírus da competição” voltou a instalar-se na jogadora de 28 anos, considerada uma das melhores tenistas portuguesas da década, que disputou este fim de semana a fase de qualificação do torneio ITF do Dubai, no qual deixou de competir regularmente há quatro anos.
“Foi um regresso curto. Senti-me muito contente por ter tido a oportunidade de jogar o ‘qualifying’ deste torneio no Dubai. Não estava nos planos jogar, porque tenho muito trabalho neste momento com a minha empresa SuperSports. A organização do torneio convidou-me para jogar e aceitei. Foi uma sensação muito boa e sinto que ainda consigo estar a um bom nível”, confessou Magali, que vive e é treinadora no Dubai há vários anos.
“Infelizmente parei de competir por razões financeiras. Não por não querer jogar mais. Assim que posso competir, estou pronta para dar o meu melhor. É como um vírus. Costumo dizer que tenho o vírus da competição. Aqui nos Emirados Árabes Unidos sou a número um e pretendo defender o meu lugar sempre que posso”, admitiu a jogadora que nasceu na Suíça e conquistou nove títulos ITF, entre 2005 e 2010.
E o regresso até começou por correr bem, entrando no qualifying do torneio com uma ‘bicicleta’ (duplo 6-0) na primeira ronda. No entanto, as dificuldades físicas acabaram por surgir na segunda eliminatória. “Comecei a ter cãibras no início do terceiro ‘set’ e quando ganhava por 5-2 já não conseguia agarrar na raquete. A minha adversária foi mais forte nesses momentos”, rematou, tendo sido derrotada pela russa Maria Marfutina, 432.ª WTA, por 6-4, 2-6 e 5-7.
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