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Filipe Soares Franco: «Eu cedo as instalações, mais nada»
No dia da confirmação oficial da 26ª edição do Estoril Open, muitos foram os que respiraram de alívio, por saberem que a maior prova nacional de ténis não chegava ao fim. Voltando a adoptar o nome original, Estoril Open, a prova irá abandonar pela primeira vez as instalações do Centro Desportivo Nacional do Jamor, para passar a decorrer no Clube de Ténis do Estoril (CTE).
Após algumas semanas de negociações, decorridas entre a nova organização do Open português e Filipe Soares Franco, presidente do CTE, e realizadas as avaliações necessárias ao espaço e às infraestruturas, a confirmação foi finalmente anunciada. Contudo, desde os primeiros rumores sobre a mudança da prova para o CTE, muitas foram as vozes cépticas que questionaram a capacidade do clube da linha para receber esta prova do circuito ATP.
Questionado pela agência Lusa sobre a capacidade que o CTE tem para albergar a maior prova nacional da modalidade, ainda que contando este ano apenas com o quadro masculino, Soares Franco remeteu essa avaliação para a organização: “Não tenho nada a ver com isso. [A responsabilidade] é dos organizadores. O Clube de Ténis do Estoril não tem nada a ver com a logística do Estoril Open, isso é da parte dos organizadores. O Clube de Ténis do Estoril o que põe à disposição é as instalações”.
O antigo presidente do Sporting desvalorizou as críticas à falta de espaço, número reduzido de courts e até pouco espaço para o estacionamento: “Espaço há, mas não sou eu que tenho de dar essa resposta. Os organizadores já aqui vieram, analisaram o espaço, analisaram as instalações, analisaram o clube. Eles é que sabem responder. Eu cedo as instalações, mais nada”.
Do lado dos jogadores, Gastão Elias mostrou-se optimista com a nova casa do Open, acreditando no sucesso desta edição: ” Acho interessante a ideia. Acredito que vá ser bem organizado e que seja tão bom ou melhor do que o Jamor.” O jogador das Caldas da Rainha, atual número dois nacional, que chegou aos quartos de final da prova, em 2014 (perdeu frente a Victor Hanescu), recorda com alguma saudade a sua participação no antigo recinto “Fico com alguma pena de não poder voltar a jogar no Centralito, mas acredito que o Estoril vá ter outras coisas que talvez o Jamor não tivesse”.
A 26.ª edição do torneio português, será apresentada em conferência de imprensa na próxima quinta-feira, pelas 17 horas, em Cascais.
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