Kyrgios: «Não preciso de um treinador ao meu lado a dizer-me como jogar»
Nick Kyrgios voltou a impressionar em Washington e apurou-se para os oitavos-de-final, depois de bater tranquilamente o norte-americano Tommy Paul. A viver uma temporada pacífica e com sucesso, o australiano destacou a chave para a felicidade este ano.
VITÓRIA CONTRA TOMMY PAUL
É sempre divertido jogar contra ele, descubro sempre o meu melhor ténis. Agora sinto que cada encontro é crucial. Se tivesse ganho pontos em Wimbledon, agora não tinha esta pressão de ganhar encontros, mas de certa forma é bom porque continuo a ter boas exibições. Estou a tentar melhorar o meu ranking ao ponto de não ter de jogar dois encontros para estar na terceira ronda de um ATP 500. Seria melhor ter um bye na primeira ronda.
RAZÃO DO SUCESSO
Estar em paz com a tua vida é algo que ajuda, tudo o que me rodeia nesta altura é incrível. Sou sortudo por ter uma relação saudável e amorosa, ela apoia-me e divertimo-nos sempre. Ter o meu fisioterapeuta a tempo inteiro também tem sido excelente, não o tive em anos anteriores. O meu manager é um dos meus melhores amigos, então estamos todos a remar para o mesmo lado. Eu só tenho de treinar duro. Se olharem para os melhores do Mundo, tudo à sua volta está estabelecido, não se preocupam com nada externo.
NÃO TEM TREINADOR
Taticamente, quando jogo contra os meus adversário, estou sempre ligado. Vejo muito ténis, conheço os pontos fracos e fortes, então faço a minha própria investigação. Sinto que ninguém conheço o meu jogo tão como eu mesmo, mas há sempre pequenos detalhes em que a minha equipa me pode ajudar. Não preciso de um treinador ao meu lado a dizer-me como jogar. Só preciso de um reforço positivo de em quando a dizer que estou bem, já tive demasiada negatividade na minha carreira. Sou o meu próprio treinador.
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