This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Kyle Edmund ganha mais numa noite do que na época toda
Kyle Edmund não vai esquecer a temporada de 2015 tão depressa, e as razões são muitas e variadas. Uma semana depois de se ter sagrado campeão da Taça Davis pela Grã-Bretanha, naquela que foi a sua primeira aparição na competição por seleções, o britânico de 20 anos conquistou o título no evento de exibição Tie Break Tens, no Royal Albert Hall, em Londres.
Na final, o britânico de 20 anos, 102.º do ranking, derrotou o seu compatriota e companheiro da Davis, Andy Murray, por 10-7, com quem tinha, até, perdido na fase de grupos. Um triunfo que lhe valeu a imodesta quantia de 250 mil dólares (cerca de 230 mil euros), mais de metade do que amealhou durante toda a temporada – 205.654 dólares (cerca de 190 mil euros).
Uma abastada quantia que o ex-parceiro de pares de Frederico Silva espera vir a dar bons e suculentos frutos no futuro: “é importante usar o dinheiro de forma inteligente. O melhor de tudo é que posso investi-lo na minha carreira. Se o investir em apoios e em treinos, vai ajudar-me no court”, afirmou Edmund após a vitória.
Elogios dos melhores
O desempenho do jogador na emblemática sala de espetáculos londrina, que culminou com a vitória sobre o número dois mundial, chamou a atenção de alguns dos nomes mais sonantes da modalidade.
“Gostei do que vi, ele fez muitos progressos”, disse John McEnroe, que fez também parte do evento. “Ele é melhor jogador do que eu pensei, a sua esquerda é muito sólida. Tem uma grande direita, um serviço potente e esteve à altura da ocasião. Conseguiu uma grande vitória”.
Impressionado ficou também Tim Henman: “ver o Kyle jogar da forma como o fez na final foi mesmo incrível. Ele foi fantástico ao ter conseguido entrar no top 100 este ano pela primeira vez, e voltou a sê-lo agora”.
“O top 100 revela-se sempre uma grande barreira psicológica. Agora ele pode avançar. Se ele subir mais um pouco no ranking, vai conseguir entrar nos torneios maiores torneios mais regularmente e vai conseguir mais pontos. Penso que não vai demorar muito até que fique à porta do top 50”, previu o ex-jogador britânico de 41 anos.
- Categorias:
- Não categorizado