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Koehler: «Joguei muitíssimas vezes sem treinador e não deixei de ganhar encontros por causa disso»
Maria João Koehler está pela sétima vez na final do Campeonato Nacional Absoluto, competição na qual não perde desde, imagine-se, 2008, e, ainda que não tenha saído das meias-finais totalmente satisfeita com a sua prestação, a portuense de 25 anos destaca a forma como deu a volta ao resultado no terceiro set.
“Não joguei bem, mas tive a capacidade de ganhar o encontro que se tornou mais duro do que poderia pensar”, disse Koehler após o embate com Cláudia Cianci. “Estive em desvantagem anda no terceiro set, e acho que é muito positivo não tendo jogado bem, tenho ganho na mesma. “Há sempre coisas positivas dentro de um jogo menos bom. não ter jogador na minha opinião mau, mas ter virado um terceiro set”, referiu, sem querer tirar mérito à sua adversária.
“Acho que ela fez um encontro muito bom, foi provavelmente a vez que a vi jogar melhor ténis do principio ao fim”. Para a final de amanhã, contra Francisca Jorge, “não há favoritas”, diz. “Quem jogar melhor vai acabar por ganhar, vai depender de cada uma. Acho que se fizer as coisas bem talvez possa ganhar e é nisso que me vou focar“, acrescenta a portuguesa de 25 anos , que não vê no facto de estar sem treinador uma desvantagem.
“Já joguei sozinha na Austrália. Joguei na Rod Laver Arena, tinha o apoio dos portugueses, mas não tinha os meus pais, o meu treinador, não é nada novo. “Estou focada em mim, sou eu que jogo, ninguém joga por mim. Joguei muitíssimas vezes sozinha, sem ter treinador e não deixei de ganhar encontros por causa disso. Falta um encontro”, concluiu
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