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Justine Henin: «Sou mais feliz agora do que quando jogava»
Levantou 43 troféus, sete deles de ‘Grand’ porte, foi número um do mundo durante 117 semanas, conquistou a medalha de ouros nos Jogos Olímpicos de Atenas e regressou até à competição um ano e meio depois de anunciar a sua retirada do circuito WTA, em 2008, confessando que “a chama se reacendeu”.
Justine Henin teve todos os motivos e mais alguns para se encontrar com a felicidade enquanto jogadora profissional, mas a verdade é que foi precisamente quando decidiu pousar definitivamente as raquetes e deixar para trás o ritmo alucinante do circuito mundial que a felicidade plena lhe bateu à porta.
“Sou mais feliz agora do que quando jogava. Tive picos de felicidade nos grandes momentos, mas não estava realmente feliz. A adrenalina acabava mais tarde ou mais cedo. Isso não me faz falta”.
Em véspera de iniciar funções como comentadora da France Télévision durante Roland Garros, a belga chamou a imprensa até ao seu clube de Limelette, em Brabant wallon, na Bélgica, e a conversa acabou, naturalmente, por se demorar no assunto ‘vida pós-ténis’. Nos últimos seis anos, a jogadora de 32 anos teve uma filha, casou e o ténis passou para último plano.
“Não pego na raquete mais do que duas ou três vezes por ano. Tive uma série de convites para participar em encontros de exibição, incluindo Roland Garros e Wimbledon, mas não tenho vontade nem tempo”, confessou a antiga campeã, que prefere aproveitar o seu tempo a “ler um livro ou a passear com a família”, ou até mesmo a “praticar yoga”.
Preocupada com Rafael Nadal
Ainda que tenha mantido a distância dos courts, Henin admite estar atenta ao que se vai passando nos circuitos profissionais e, aproveitando para se preparar para as suas funções de comentadora, a belga tem assistido com atenção às movimentações dos jogadores na terra batida europeia. A uma semana do início do Grand Slam parisiense, Rafael Nadal merece a preocupação da antiga número um.
“Fiquei surpreendida com o número de bolas que ele mandou para fora nas últimas semanas. Ele também tem jogado muito curto. Os seus adversários sabem que ele está enfraquecido, mesmo tendo vantagem psicológica em Roland Garros. Este torneio pode ser um ponto de viragem na sua carreira”.
Além de comentar e analisar os encontros durante as duas semanas de Roland Garros, para a France Télévision, Henin vai ainda juntar-se a John McEnroe e Chris Evert na BBC Radio durante a primeira semana de Wimbledon.
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