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Jorge Dias, o primeiro árbitro português entre os melhores do mundo, vai regressar ao ativo
Considerado em tempos o melhor árbitro de ténis do mundo, Jorge Dias planeia regressar aos grandes palcos da modalidade na mesma qualidade. O árbitro português esteve afastado das cadeiras durante 13 anos, com paragens pela Bélgica e pelo Brasil, mas vai regressar já este ano para fazer aquilo que provavelmente melhor sabe fazer.
A notícia é avançada pela newsletter mensal “Notícias do Ténis”, da Federação Portuguesa de Ténis, onde diz que Jorge Dias vai regressar à arbitragem. Contudo, o português, que era um árbitro de nível 4 e Golden Badge aquando da sua retirada, vai recomeçar para já como árbitro de nível 2, sendo obrigado a progredir nesta segunda fase da sua carreira para regressar a tempos mais áureos.
Jorge Dias deu os primeiros passos da sua carreira em 1983, numa eliminatória da Taça Davis entre Portugal e a Holanda. O juíz árbitro, Bob Jenkins, sugeriu-lhe que fosse fazer um curso de arbitragem na Grã-Bretanha, e passaram apenas três anos para que Jorge Dias estivesse na equipa de Wimbledon, como juíz-de-linha.
O momento mais alto da sua carreira chegou em 2001, dois anos antes de lhe colocar um ponto final, quando se tornou no primeiro árbitro de cadeira não inglês a estar numa final de singulares, tendo dirigido o duelo entre Goran Ivanisevic e Patrick Rafter. No ano anterior, tinha já marcado na presença na final de pares, naquela que foi uma das 69 finais que dirigiu.
O fim dos seus dias como árbitro deram-se pelo desejo de Jorge Dias em abrir uma escola de ténis, mas, depois de uma passagem pela Confederação Brasileira de Ténis, a vida não deu as voltas que gostaria e acabou afastado da modalidade e a trabalhar numa serralharia. Até agora.
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