Jogos Olímpicos em 2021 devem garantir a continuidade da carreira de Federer
Roger Federer celebra 39 anos a 8 de agosto deste ano, num altura em que ainda nem sequer é certo que o ténis (e o Mundo) voltem ao normal por essa altura. O suíço, medalhado de prata em singulares nos Jogos de Londres’2012 e de ouro em pares nos Jogos de Pequim’2008, quebrou no final de 2019 o tabu em relação à sua participação em Tóquio’2020, assumindo sempre que essa seria uma das suas prioridades para esta temporada.
Com uma segunda metade de ano congestionada — Wimbledon, Jogos Olímpicos, US Open e ATP Finals à cabeça, Federer optou por anunciar em fevereiro não ia arriscar competir na temporada de terra batida — agora totalmente suspensa –, preferindo recuperar a da operação ao joelho direito com calma para a estar a cem por cento a partir de Wimbledon.
O adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021, confirmado esta terça-feira pelo Comité Olímpico Internacional e pelo Governo japonês, faz com que o circuito de ténis tenha de se adaptar às novas datas e a carreira de Federer… também. Patrocinado pela Uniqlo, uma marca de roupa japonesa que lhe paga 30 milhões de dólares por ano, o campeoníssimo terá todo o interesse em assegurar a sua presença em Tóquio, até porque a manter o nível com que tem jogado nos últimos anos será sempre candidato a uma medalha.
E se não for em singulares, poderá ser em pares masculinos ou mistos. Stan Wawrinka já fez a sua parte e deixou na terça-feira uma imagem que diz quase tudo.
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